O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (28), os números referentes ao Censo de 2022. Segundo os dados, em 12 anos, a população do Espírito Santo cresceu 9,1% em comparação ao último levantamento feito em 2010.
De acordo com a pesquisa, até o ano passado, eram 3.833.486 pessoas vivendo em terras capixabas contra 3.514.952 registradas em 2010.
Os municípios com maiores populações continuam concentrados na Grande Vitória. A Serra permanece sendo o maior deles, com 520.649 mil pessoas vivendo na cidade.
Em seguida, vêm Vila Velha (467.586 habitantes); Cariacica (353.510) e Vitória (322.869). A quinta cidade com maior população é a cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do estado, com 185.784 moradores.
Veja a lista de população por município
Os locais que apresentaram maior crescimento populacional foram: Presidente Kennedy (29,9%) e Itapemirim (29,5%), ambas no litoral sul capixaba.
Ainda segundo levantamento do IBGE, as menores cidades do estado são Divino São Lorenço e Murucici, com 5.083 e 5.466 moradores, respectivamente.
Domicílios
Os pesquisadores do IBGE visitaram, ao todo, 1.796.656 domicílios para entrevistar os moradores. Deste total, o município que teve o maior número de residências recenseadas foram: Serra (224.437), Vila Velha (211.518), Cariacica (152.368), Vitória (148.278), Guarapari (85.969) e Cachoeiro de Itapemirim (83.792).
Brasil
Ainda segundo o Censo, a população brasileira cresce, mas em um ritmo cada vez menor. Segundo o levantamento, a população residente no país era de 203,1 milhões de pessoas em 2022 o contingente exato foi de 203.062.512. Projeção anterior do instituto apontava que o Brasil teria entre 213 milhões e 214 milhões de habitantes.
O número de moradores representa uma alta de 6,5% (12,3 milhões a mais) em relação ao Censo anterior, de 2010 (quando o país tinha 190,8 milhões de habitantes). Isso significa que a taxa de crescimento foi de 0,52% ao ano.
Trata-se do menor nível já registrado em um recenseamento no Brasil. O primeiro ocorreu 150 anos antes, em 1872. De lá para cá, o país soma 13 operações censitárias.
A série histórica divulgada pelo IBGE mostra que a taxa de crescimento anual já chegou a 2,99% na passagem de 1950 para 1960.
O percentual encolheu de forma consecutiva nas décadas seguintes, até atingir 1,17% em 2010 e 0,52% em 2022. É a primeira vez que o avanço fica abaixo de 1% em um Censo.
Esse movimento ilustra o que especialistas chamam de transição demográfica, que traz reflexos tanto em questões comportamentais quanto na área econômica.