geral

PF identifica líderes dos atos golpistas pró-Bolsonaro no ES. Confira os nomes

17 nov 2022 - 07:45

Redação Em Dia ES

Share
Ex-PM e até um candidato ao governo do ES em 2022 estão entre os suspeitos de organizar e financiar bloqueios em rodovias federais no ES
Reportagem entrou em contato com os citados no relatório da PF, mas ainda não teve retorno. Foto: Divulgação/PRF

Comerciantes, caminhoneiros, ex-policial militar e até um candidato ao governo do ES em 2022, estão entre os suspeitos de organizar e financiar bloqueios em rodovias federais no Espírito Santo. Segundo reportagem do Estadão, em São Mateus, a Polícia Federal (PF) identificou os suspeitos como possíveis organizadores, mas afirmou ao STF não ter encontrado uma “coordenação centralizada”.

A reportagem diz também que após contato com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a PF informou que Wanderson de Paula, candidato a vereador pelo partido Cidadania em 2020, estaria entre as pessoas flagradas “agitando e dando suporte à manifestação” em Linhares.

Já em Guarapari, a professora da rede municipal e candidata a deputada estadual na última eleição Ticiani Rossi (PL) “mostrou ser uma das lideranças com acesso irrestrito à barraca da coordenação do movimento”, de acordo com o relatório da PF.

“Ela se apresenta nas redes sociais como “ativista política” e foi identificada pelos policiais no protesto na BR 101, na altura de Guarapari”, diz o Estadão.

Procurada pelo jornal, Ticiani negou participação em atos políticos depois da eleição. “Não sou liderança de nenhuma manifestação em nenhum lugar do País. Fui candidata a deputada estadual pelo PL por Guarapari, portanto tenho liderança política na cidade conhecida por todos. Não confirmo participação em nenhum ato”, disse.

O caminhoneiro Thiago Queiroz Rodriguez, o candidato a governador em 2022 Cláudio Paiva (PRTB) e o instrutor de tiro Flávio Silva Polonini também seriam lideranças. “A maioria das adesões eram espontâneas, no que se pôde presenciar, contudo alguns caminhoneiros queriam prosseguir viagens”, diz um trecho do documento.

De acordo com a reportagem, o Estadão entrou em contato, por e-mail e via redes sociais, com os citados no relatório da PF, mas ainda não teve retorno.

0
0
Atualizado: 17/11/2022 08:03

Se você observou alguma informação incorreta em nosso conteúdo, nos avise. Clique no botão ALGO ERRADO, vamos corrigi-la o mais breve possível. A equipe do EmDiaES agradece sua interação.

Comunicar erro

* Não é necessário adicionar o link da matéria, será enviado automaticamente.

A equipe do site EmDiaES agradece sua interação.