Um dos papas mais carismáticos da história recente, Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, morreu nesta segunda-feira (21) aos 88 anos. Francisco havia ficado internado por 38 dias, desde o dia 14 de fevereiro, no hospital Gemelli, em Roma, em virtude de uma bronquite que evoluiu para uma pneumonia bilateral.
No domingo (20), visivelmente debilitado, o Pontífice chegou a aparecer na sacada da Basílica de São Pedro para a mensagem de Páscoa Urbi et Orbi, deixando sua última mensagem para a Igreja e o mundo.
O papa faleceu às 7h35 desta segunda, pelo horário de Roma (2h35 de Brasília).
“O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja”, disse o comunicado do Vaticano.
Um líder que rompeu tradições, aproximou a Igreja dos mais pobres e se tornou um símbolo de diálogo e inclusão, Francisco marcou sua trajetória por gestos de humildade e posicionamentos firmes sobre temas sociais e ambientais.
Primeiro papa jesuíta e latino-americano da história, ele conduziu a Igreja Católica em um período de grandes transformações, enfrentando desafios internos e externos com um olhar voltado para a misericórdia e a renovação.
Seu papado foi caracterizado pela defesa dos imigrantes, a luta contra a desigualdade e um chamado urgente para a preservação do meio ambiente, consolidando seu legado como um dos pontífices mais influentes do século XXI.