Confira a nota na íntegra:
O deputado José Carlos Elias diz-se surpreso com a inclusão de seu nome na chamada Operação Derrama e atribui isso a uma confusão provocada pela mistura de fatos supostamente ocorridos em Aracruz envolvendo a empresa CMS – CONSULTORIA E SERVIÇOS S/S LTDA , que prestou serviços de recuperação de créditos durante sua gestão. Na ocasião, após parecer favorável da Comissão Permanente de Licitação de Linhares, foi a empresa em questão contratada por dispensa de licitação para os fins de atuar junto à Agência Nacional de Petróleo visando o incremento de receitas provenientes dos royalties pela exploração de petróleo e gás natural. O contrato em questão, assinado em 2007 e aditado naquele mesmo ano, previa somente o pagamento de honorários à CMS na hipótese de resultado positivo decorrente de sua atuação. O Município teve expressivo aumento no valor dos royalties arrecadados e o pagamento foi feito pela administração municipal que teve, é bom de ressaltar, suas contas aprovadas à unanimidade pelo Tribunal de Contas que, dentre outras operações, examinou especialmente esse contrato com a referida empresa. José Carlos Elias revela, ainda, que por força de Lei Municipal aprovada pela Câmara e em vigor naquela ocasião, a assinatura do contrato e do aditivo foi feito exclusivamente pela Secretária Municipal de Finanças Analice Gobeti Pianissoli, muito embora tenha, como gestor, acompanhado e fiscalizado os atos de gestão praticados pelos seus Secretários. Elias destaca, mais, que a empresa CMS somente recebeu honorários em razão do êxito em sua atuação e que não conhece, mesmo na gestão do anterior prefeito Guerino Zanon, nenhuma notícia de extorsão ou acha que de empresas por parte de fiscais municipais ou qualquer pessoa ligada à CMS, como teria ocorrido em Aracruz. O Deputado terminou dizendo que atenderá ao convite do Delegado responsável pela apuração dos fatos no dia 22 próximo, ocasião em que apresentará, para colaborar com a investigação, todos os documentos que atestam a sua absoluta correção no caso da contratação da empresa CMS. Afirmou, por fim, que por medida de cautela e para evitar quaisquer confusões toda e qualquer informação sobre o caso será prestado, doravante, pelo seu advogado constituído, Dr. Gustavo Varella.
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Redação Portal Ouro Negro