Um grupo de moradores protestou, na noite do último sábado (19), em frente a unidade da Policia Militar no Centro de Sooretama, cobrando medidas a respeito do desparecimento de três adolescentes desde sexta-feira (18).
Os meninos desaparecidos são Wellington Gomes Simão, de 15 anos, Carlos Henrique do Nascimento Trajano, de 15 anos , e Kauã Loureiro Correia, de 14 anos. Os três estavam andando de bicicleta no bairro Sayonara, onde moram, quando sumiram na tarde de sexta-feira (18).
De acordo com um dos moradores, durante o protesto, o grupo não foi atendido por nenhum policial. “Temos a ocorrência de três crianças que foram sequestradas e até agora ninguém deu solução para a população. Coloquei em grupo de divulgações do município para caso tenha algum policial, tomar providencia porque os morados estão todos aqui esperando uma resposta e precisamos tê-la urgente”.
Em vídeos que circulam por grupos de aplicativos de mensagens é possível ver que, de fato, a delegacia parecia fechada e nenhum policial atendeu ao grupo.
A Polícia Civil informou que as investigações e as diligências da Delegacia de Polícia (DP) de Sooretama estão em andamento, porém até o momento os adolescentes não foram localizados. Informações que possam auxiliar no trabalho de investigação de pessoas desaparecidas podem ser passadas de forma sigilosa por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas. Também é possível passar informações diretamente à equipe de investigação da delegacia ou indo pessoalmente à unidade.
Desparecimentos no ES
Três crianças desapareceram no Espírito Santo de janeiro a abril de 2023, sendo que apenas uma foi encontrada até maio deste ano. Os dados pertencem a Policia Civil do Espírito Santo (PCES), que pontou que ao todo quatro crianças seguem sem ser encontradas desde 2001. Duas delas desapareceram neste ano. Os outros dois desaparecidos são ambos meninos que, na época (2001 e 2013 respectivamente), tinham 10 anos de idade.
De acordo com a PCES, grande parte dos casos de desaparecimento infantil notificados no estado são descartados e os casos investigados são motivados por brigas familiares. “Nos raros casos que tivemos, não foi desaparecimento. Na realidade foi uma ‘briga pela guarda da criança’ em que um dos genitores viajou com a criança sem o conhecimento do outro genitor”, destacou em nota.
Devo esperar 24h para comunicar o desaparecimento?
O registro é imprescindível para que a Polícia Civil tome ciência do caso e inicie as investigações. O prazo de 24 horas para o registro de desaparecimento não é necessário, sendo possível comunicá-la a qualquer divergência de rotina que note. “O importante é a família ficar atenta à quebra da rotina diária/cotidiana do desaparecido, isso é que deve nortear os familiares a registrar ou não o desaparecimento”, aponta nota.
Informações que possam auxiliar no trabalho de investigação de pessoas desaparecidas podem ser passadas de forma sigilosa por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas. Também é possível passar informações diretamente à equipe de investigação da DEPD pelo telefone (27) 3137-9065, ou indo pessoalmente à unidade.
Com informações de ESHoje.