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Médico é condenado a 8 anos de prisão por estuprar paciente em hospital de Vila Velha

15 out 2024 - 14:14

Redação Em Dia ES

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Sentença foi proferida pela 3ª Vara Criminal de Vila Velha; crime ocorreu em abril de 2022 no Hospital Municipal de Cobilândia
Médico é condenado a 8 anos de prisão por estuprar paciente em hospital de Vila Velha. Foto: Divulgação/Prefeitura de Vila Velha

O médico ginecologista acusado de violentar sexualmente uma paciente no Hospital Municipal de Cobilândia, em Vila Velha, foi condenado a 8 anos de prisão em regime fechado. A decisão foi proferida pela 3ª Vara Criminal do município, atendendo à denúncia feita pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da 6ª Promotoria de Justiça de Vila Velha. O caso, que chocou a comunidade local, envolve o crime de estupro de vulnerável, considerado hediondo pela legislação brasileira.

O crime ocorreu em abril de 2022, quando a vítima, que havia passado recentemente por uma curetagem devido a um aborto espontâneo, procurou o hospital após sentir dores no colo do útero e perceber um corrimento anormal. Encaminhada ao consultório do ginecologista, a paciente foi submetida a um exame de toque, momento em que o médico fez perguntas de cunho sexual que a deixaram constrangida.

A mulher relatou que, após o exame, se dirigiu ao banheiro do consultório para se vestir, mas foi surpreendida pela entrada do médico no local. De acordo com o depoimento, foi nesse momento que o profissional a violentou sexualmente. Ainda em choque, a vítima afirmou que o médico tentou minimizar a situação, dizendo que o ocorrido “não daria em nada” por causa de sua experiência na profissão.

Logo após o atendimento, a paciente ligou para o namorado, em prantos, e relatou o abuso. Posteriormente, ela procurou a polícia para denunciar o crime. A investigação foi conduzida com base nos relatos da vítima e nas provas apresentadas, levando o Ministério Público a formalizar a acusação.

A condenação do médico a 8 anos de reclusão, em regime fechado, foi um desfecho importante para o processo. Por se tratar de um crime de estupro de vulnerável, a pena foi agravada. O MPES destacou a importância da decisão como um marco no combate à violência sexual contra mulheres, especialmente em contextos de vulnerabilidade em instituições de saúde.

O nome do médico não foi divulgado para preservar a identidade da vítima, e a defesa do condenado ainda pode recorrer da sentença.

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