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“Juliana sofreu negligência”, diz família de brasileira morta na Indonésia

25 jun 2025 - 16:00

Redação Em Dia ES

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Resgate de Juliana Marins, que morreu após ficar quatro dias presa no Monte Rinjani, durou quase 15 horas
Juliana Marins, de 24 anos, era natural de Niterói (RJ), e foi encontrada morta nesta terça-feira (24). Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em perfil nas redes sociais, a família de Juliana Marins, brasileira encontrada morta no Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, disse que ela “sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate”.

“Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de sete horas, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais!”
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Veja post na íntegra:

 

 

Uma publicação compartilhada por @resgatejulianamarins

A operação de resgate de Juliana Marins durou, ao todo, mais de 14 horas. Em nota publicada nas redes sociais, o Parque Nacional do Monte Rinjani afirmou que o processo de evacuação da vítima foi realizado de forma intensiva e concluído com extremo cuidado.

Juliana Marins, brasileira que caiu em vulcão na Indonésia, é encontrada morta

Entenda o caso de Juliana Marins
A brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após quatro dias desaparecida no vulcão Rinjani, na Indonésia.

A jovem, natural de Niterói (RJ), caiu durante uma trilha na última sexta-feira (20), sofrendo uma queda de aproximadamente 300 metros da trilha. A confirmação do óbito foi feita pela família e pelo Itamaraty.

Juliana, dançarina de pole dance e publicitária formada pela UFRJ, estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã. O acidente ocorreu enquanto ela e uma amiga realizavam uma trilha no vulcão Rinjani. Em um vídeo gravado antes da queda, as jovens comentaram que a vista “valeu a pena”.

Após a queda de cerca de 300 metros, Juliana inicialmente conseguia mover os braços. Cerca de três horas depois, turistas a avistaram e contataram a família, enviando a localização exata e imagens.

A família relatou que Juliana ficou desamparada por quase 4 dias aguardando resgate, “escorregando” montanha abaixo. Durante os resgates, por diversas vezes a jovem era avistada em pontos diferentes. Via drone, Juliana foi avistada pela última vez, antes de ser encontrada morta, cerca de 500 metros penhasco abaixo, visualmente imóvel. Posteriormente, o corpo foi encontrado a cerca de 650 metros de distância do local da queda.

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Atualizado: 25/06/2025 22:19

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