A quantidade de consumidores atendidos pela geração própria de energia solar no Espírito Santo ultrapassa a marca de 54,4 mil. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o estado possui mais de 46,6 mil conexões operacionais com tecnologia fotovoltaica em telhados e pequenos terrenos, espalhadas por 78 municípios, ou seja, 100% da região.
Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Espírito Santo a atração de cerca de R$ 2,9 bilhões em investimentos, geração de mais de 17,9 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 700 milhões aos cofres públicos.
Conforme mapeamento da ABSOLAR, os capixabas estão entre os quinze estados brasileiros com maior potência instalada de energia solar para a geração própria. O estado possui 588 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
Para Lucas Mota, coordenador estadual da ABSOLAR no Espírito Santo, o avanço da energia solar no País é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil e ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população.
“O estado do Espírito Santo é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.
Segundo o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, o protagonismo internacional do Brasil, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros.
“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento do País. Em especial, temos uma imensa oportunidade de uso da tecnologia em programas sociais, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida, na universalização do acesso à energia elétrica pelo programa Luz para Todos, bem como no seu uso em prédios públicos, como escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques, entre outros, ajudando a reduzir os gastos dos governos com energia elétrica para que tenham mais recursos para investir em saúde, educação, segurança pública e outras prioridades da sociedade brasileira”, conclui Sauaia.