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O Espírito Santo ocupa a primeira colocação no ranking nacional de recuperação de áreas degradadas, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Centro de Liderança Pública (CLP).
A classificação integra o pilar de Sustentabilidade Ambiental do Ranking de Competitividade dos Estados, que utiliza informações do MapBiomas e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para avaliar o percentual de território de cada unidade da federação convertido de uso antrópico, como agropecuária ou áreas não vegetadas, ara formações naturais, como florestas e coberturas vegetais nativas.
O levantamento considera a proporção de áreas que passaram por esse tipo de recuperação ambiental em relação ao total do território estadual. O Espírito Santo obteve nota normalizada de 100 e subiu nove posições em relação ao levantamento anterior, alcançando a liderança entre as 27 unidades federativas do país.
De acordo com o secretário de Estado do Meio Ambiente, Felipe Rigoni, os resultados refletem a implementação de estratégias voltadas à restauração ecológica.
“O Espírito Santo é primeiro lugar do Brasil em recuperação de áreas degradadas, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados do CLP. Preservação ambiental e desenvolvimento econômico andam juntos e estamos provando isso. Com ações como o Reflorestar, maior programa de PSA do país, o mutirão das Árvores e uma série de outras ações estamos fazendo história”, declarou em suas redes sociais.
Confira o ranking completo:
| Estado | Posição | Delta | Nota normalizada |
|---|---|---|---|
| Espírito Santo | 1º | 9 | 100 |
| Maranhão | 2º | 1 | 99.68 |
| Distrito Federal | 3º | 14 | 91.49 |
| Goiás | 4º | 11 | 85.38 |
| Minas Gerais | 5º | 7 | 84.61 |
| Tocantins | 6º | 2 | 81.92 |
| Mato Grosso do Sul | 7º | 7 | 73.97 |
| Sergipe | 8º | 71.09 | |
| Alagoas | 9º | 12 | 68.41 |
| Rio de Janeiro | 10º | 1 | 49.11 |
| Bahia | 11º | 5 | 43.19 |
| São Paulo | 12º | 11 | 42.41 |
| Pernambuco | 13º | 11 | 41.53 |
| Mato Grosso | 14º | 11 | 41.44 |
| Santa Catarina | 15º | 3 | 36.06 |
| Pará | 16º | 14 | 28.54 |
| Piauí | 17º | 2 | 23.78 |
| Paraná | 18º | 4 | 22.95 |
| Rio Grande do Sul | 19º | 6 | 20.32 |
| Paraíba | 20º | 6 | 18.75 |
| Roraima | 21º | 14 | 14.54 |
| Rondônia | 22º | 17 | 11 |
| Rio Grande do Norte | 23º | 4 | 8.95 |
| Ceará | 24º | 4 | 3.99 |
| Amapá | 25º | 19 | 1.69 |
| Acre | 26º | 17 | 0.96 |
| Amazonas | 27º | 14 | 0 |
Na segunda colocação do ranking aparece o Maranhão, com nota de 99,68, seguido pelo Distrito Federal, com 91,49. Goiás e Minas Gerais ocupam, respectivamente, a quarta e quinta posições, com 85,38 e 84,61 pontos. Já os estados que aparecem nas últimas posições são o Amapá (25ª), Acre (26ª) e Amazonas (27ª), com notas inferiores a 2, sendo o Amazonas o único com nota igual a zero.
O Ranking de Competitividade dos Estados é produzido anualmente pelo CLP e reúne dados públicos para medir o desempenho dos estados em diferentes áreas, com o objetivo de apoiar a formulação de políticas públicas baseadas em evidências. No caso do pilar de Sustentabilidade Ambiental, o foco está na capacidade das unidades federativas de conservar e recuperar o meio ambiente, em alinhamento com metas de desenvolvimento sustentável.
