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Conselheiro Rodrigo Chamoun é reeleito presidente do TCE-ES para o biênio 2022-2023

20 out 2021 - 14:10

Redação Em Dia ES

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A posse do corpo diretivo ocorrerá em sessão especial, que será realizada até o dia 16 de dezembro. Os eleitos entrarão em exercício a partir de 1º de janeiro de 2022
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) elegeram, na sessão ordinária desta terça-feira (19), o novo corpo diretivo da Corte de Contas, que atuará no próximo biênio (2022-2023). Com 7 votos e à unanimidade, o atual presidente, conselheiro Rodrigo Chamoun, foi reeleito para o cargo nos próximos dois anos. Pelas normas regimentais, é permitida uma reeleição.

– Como vice-presidente, foi escolhido o conselheiro Rodrigo Coelho do Carmo,
– Já o cargo de Corregedor será ocupado por Sérgio Aboudib,
– Para o cargo de Ouvidor ficará com Domingos Taufner.



Os resultados foram conferidos e anunciados pelo decano do TCE-ES, conselheiro Carlos Ranna, e pelo procurador do Ministério Público de Contas, Heron Carlos de Oliveira.

Após a eleição, foram compostos também os demais colegiados. O conselheiro mais antigo e que não compõe o corpo diretivo, Carlos Ranna, fica como presidente da 1ª Câmara, e o segundo mais antigo, Sérgio Borges, presidirá a 2ª Câmara. Já o conselheiro Luiz Carlos Cicliotti permanece como diretor da Escola de Contas.

Em razão do processo eleitoral realizado na Corte, o plenário decidiu adiar todos os processos que constavam na pauta, para evitar transtornos, uma vez que a sessão ordinária foi realizada no formato presencial, após mais de 20 meses sendo feita no formato por videoconferência.

A posse do corpo diretivo ocorrerá em sessão especial, que será realizada até o dia 16 de dezembro. Os eleitos entrarão em exercício a partir de 1º de janeiro de 2022.

Discurso
Após a votação, o conselheiro Rodrigo Chamoun discursou, em agradecimento aos conselheiros pela confiança depositada para conduzir a instituição. Ele destacou que os bons resultados que estão sendo verificados agora, já vinham sendo perseguidos ao longo da última década, com as gestões que o antecederam, e resumiu os últimos dois anos como um período em que o Tribunal desenvolveu continuamente o capital humano, aperfeiçoou os processos internos, intensificou o uso da tecnologia da informação, adotou a especialização nas atividades de fiscalização e fortaleceu o compartilhamento de informações estratégicas para o aprimoramento das ações no combate à corrupção e fraude. 

Chamoun relembrou que após iniciar sua gestão em 2020,com razoável previsibilidade, e tendo estabelecido uma nova arquitetura organizacional, planejamento estratégico, projetos prioritários e indicadores de desempenho, foi preciso “recalcular a rota” diante do início da maior tragédia humanitária mundial dos últimos cem anos, a pandemia da Covid-19.

Os conselheiros e os demais participantes do Plenário fizeram 1 minuto de silêncio em homenagem às vítimas do vírus.

“Não havia manual, não havia precedentes, não havia histórico para orientar a nossa ação. Havia sim, um mundo assustado. Nesse cenário assustador a pandemia chegou no Brasil e o TCE-ES tinha três opções: a negação, a paralisia ou a adaptação. Escolhemos a adaptação. Em março o TCE estava pronto para exercer sua função remotamente, sem perda de tempo e com total segurança sanitária. Ainda em fevereiro de 2020, os primeiros preparativos para o teletrabalho em massa começaram a ser construídos sem alarde, pois naquele momento não havia casos de infecção confirmados no Espírito Santo”, citou.

Ele mencionou as novas prioridades que passaram a ser trabalhadas no exercício de 2020, e também em 2021, entre elas o acompanhamento intensivo da gestão fiscal, a fiscalização da efetividade das políticas públicas sociais, essencialmente aquelas ligadas às áreas de saúde, educação e a eficiência das aquisições governamentais.

Por fim, o presidente reeleito concluiu que a Corte se adaptou às circunstâncias agindo fora de seu escopo tradicional. Assumiu riscos calculados, quebrou paradigmas a com coragem virou a chave do analógico para o digital. 

“O que se constatou foi um avanço significativo na produtividade e tempestividade das ações de controle externo, tudo isso combinado com uma inédita diminuição dos custos. Em outras palavras, entregamos mais, com maior rapidez a custos menores.  Ao contrário do que se poderia imaginar, a pandemia não parou o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES), mas sim, abreviou o encontro da Corte com a eficiência em seu sentido mais amplo”, frisou.

Ele finalizou convocando todos a incansavelmente, atuar com prontidão absoluta, com alta performance e tornar o trabalho da Corte cada vez mais relevante para a população capixaba.
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Atualizado 20 out 2021 - 14:10

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