A etapa segue até o dia 30 de novembro e a expectativa é imunizar aproximadamente 2,2 milhões de animais. Após vacinar o rebanho, o pecuarista deve comparecer ao Idaf do seu município, até o dia 10 de dezembro, levando a nota fiscal da vacina, a ficha de produtor e a declaração de vacinação, além de informar nascimentos e mortes ocorridos desde a última atualização cadastral realizada no Instituto.
Segundo o médico veterinário do Idaf, José Dias Porto Junior, a vacinação é a principal forma de prevenção da doença. “Precisamos da colaboração do produtor, para mantermos a febre aftosa longe do gado capixaba. É importante que ele não deixe para a última hora, para que possa realizar todos os procedimentos e ir ao órgão, dentro do prazo, para efetuar a comprovação obrigatória” afirma.
Orientações ao produtor
Para que a vacinação ocorra corretamente o produtor deve manter a vacina refrigerada, mas nunca congelada. Além disso, o transporte precisa ser feito em isopor com gelo. Recomenda-se ainda que o procedimento ocorra no horário mais fresco do dia e a agulha seja trocada a cada dez animais. Após a vacinação as seringas e agulhas devem ser lavadas e, se possível, fervidas. As mesmas devem ser guardadas limpas e secas.
Febre aftosa
A febre aftosa é uma enfermidade provocada por vírus, muito contagiosa e que acomete animais biungulados (de duas unhas). Alguns dos sintomas clínicos da doença são perda de peso, febre, menor eficiência reprodutiva e aparecimento de aftas na boca, focinhos e tetas dos animais. O Espírito Santo mantém o status de zona livre de febre aftosa com vacinação, com reconhecimento internacional, há mais de dez anos.
Redação Portal Ouro Negro