O Espírito Santo apresentou, no mês de julho, o avanço da seca fraca em todo o estado. Entre as principais causas da seca está a habitual escassez de chuvas nesta época do ano, segundo dados são do Monitor de Secas do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).
Em maio, segundo o Monitor das Secas, 40,6% do território do Espírito Santo já estava em seca fraca. A partir de junho o cenário se agravou e todo o estado segue em seca fraca, que ocasiona a diminuição do plantio e crescimento de pastagens. Nesta faixa, os municípios começam a apresentar déficits hídricos prolongados e o plantio quase não são recuperados.
O meteorologista do Incaper, Hugo Ramos, revela que os prognósticos de chuva para os próximos dias não é animador. O volume de chuva deve ser pouco significativo por todo o Sul e Oeste do Espírito Santo. Nas demais áreas do estado, até mesmo na Grande Vitória, as chuvas não devem ser volumosas, o que é comum nos meses mais secos do ano.
“Vale destacar que estamos no inverno, época do ano em que se concentra os menores volumes médios de chuvas. Se falarmos em valores médios mensais para essa época são esperados normalmente acumulados baixo dos 100 mm no Oeste do Espírito Santo e entre 150 e 200 mm no Leste”, explicou o meteorologista.
Ainda segundo o Incaper, a atuação de um sistema de alta pressão, que se localiza próximo à costa do Brasil, dificulta a formação de chuvas e impede o avanço das frentes, que, na ocasião da sua passagem, possibilitaria alguma instabilidade e resultaria em chuva no território capixaba.
O meteorologista aponta que, até o momento, não há indicativos ou dados significativos a respeito de prejuízo por causa da seca.
