Cinegrafistas, auxiliares e fotógrafos colocaram equipamentos no chão, em homenagem ao repórter cinematográfico Santiago Ilídio Andrade.
Santiago foi atingido na última quinta-feira (06) por um rojão em uma manifestação contra o aumento das passagens no Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira (10), teve constatada a morte cerebral.
Repórteres também estiveram no local e apoiaram a manifestação. Durante aproximadamente 15 minutos, cinegrafistas e fotógrafos colocaram equipamentos de trabalho no chão e cruzaram os braços. Eles se revezaram para fazer imagens do protesto.
“Acho que é um ato importante. É o momento de ser solidário com a família e chamar a atenção de toda a sociedade para o exercício da profissão de jornalista. Temos que ter o direito e a liberdade de informar. Em vez disso, estamos sendo vítimas da violência”, disse o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Wanderlei Pozzebon.
A mulher do cinegrafista, Arlita Andrade, fez um desabafo no domingo. A declaração foi dada antes da divulgação da morte cerebral do cinegrafista. “Eles destruíram uma família. Uma família que era unida, muito unida mesmo”.
Redação Linhares Em Dia
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