Na manhã desta quarta-feira, dia 8, Renato Casagrande, Governador do Estado do Espírito Santo, utilizou sua conta na rede social X para atualizar as informações sobre as operações de resgate em andamento no Rio Grande do Sul. O Corpo de Bombeiros do estado já resgatou um total de 186 pessoas até o momento.
Casagrande mencionou que uma das vítimas foi encontrada com o auxílio das cadelas Brisa e Fênix, da corporação. Além das pessoas, 29 animais também foram resgatados com segurança.
Além das operações de resgate, os Bombeiros estão atuando na entrega de mantimentos, água e medicação para a população que se encontra ilhada devido às condições climáticas adversas.
Expressando solidariedade ao povo gaúcho, o Governador do Espírito Santo reforçou o compromisso do estado em colaborar com as operações de resgate e ajuda humanitária em andamento no Rio Grande do Sul.
Tragédia no RS
O número de municípios afetados pelos temporais que assolam o Rio Grande do Sul aumentou para 414. De acordo com o boletim publicado nesta quarta-feira, dia 8, pela Defesa Civil, 83% dos municípios do estado foram afetados pelas chuvas.
Situação do Rio Grande do Sul:
– 95 mortes
– 128 desaparecidos
– 372 feridos
– 1.450.078 pessoas afetadas
– 66.434 desabrigados (quem teve a casa destruída e precisa de abrigo do poder público)
– 158.992 desalojados (quem teve que deixar sua casa, temporária ou definitivamente, e não precisa necessariamente de um abrigo público – pode ter ido para casa de parentes, por exemplo)
O risco é agravado devido à frente fria que chega à região sul do estado e provoca chuva e queda de temperatura nesta semana, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
As chuvas no Rio Grande do Sul vão continuar instáveis até o fim de semana. Previsões mostram ainda um ciclone extratropical causando frio e ventania até o estado. O governo informou ainda nesta quarta-feira, dia 8, o aumento dos municípios afetados por esses temporais, onde 83% dos municípios foram afetados.
A água que inundou Porto Alegre e causa transtornos na região metropolitana desce pela lagoa em direção ao mar, o que pode acontecer rapidamente ou de forma mais lenta, dependendo da direção do vento.