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Área da Suzano é ocupada pelo MST em Aracruz, norte do ES

17 abr 2023 - 17:10

Redação Em Dia ES

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Cerca de 200 famílias estão no local, segundo o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)
No início de março, o MST invadiu outras três propriedades da Suzano nos municípios baianos de Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas. Foto: MST

Cerca de duzentas pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocuparam uma propriedade da empresa fabricante de papel e celulose Suzano, em Aracruz, norte do Espírito Santo. De acordo com o MST, a área seria patrimônio do governo do estado e estaria sendo usada há anos pela empresa.

“A informação partiu do IDAF (Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal) na qual aponta que a Aracruz Celulose, atual Suzano, grila terra no estado há mais de três décadas, nos municípios de Serra, Aracruz, Linhares, São Mateus e Conceição da Barra. Chegando no total de mais de 11 mil hectares”, diz um comunicado do MST.

“Queremos essas áreas para a Reforma Agrária, produzir alimentos saudáveis e acabar com a fome. Essas áreas podem assentar mais de mil famílias, se o governo do estado através do Incra destinar a criação de assentamento da reforma agrária.”

Suzano afirma que acionou a justiça.

Em nota, a assessoria de comunicação da empresa Suzano informou:

“Fomos surpreendidos com a invasão, por parte do MST, de outras duas áreas produtivas da Suzano no dia de hoje, no estado do Espírito Santo, mesmo em um contexto de diálogo e construção de convergência entre as partes.

A Suzano já ingressou com a ação judicial buscando a reintegração de sua posse, e aguardamos a decisão favorável confirmando, mais uma vez, a ilegalidade das invasões do Movimento às áreas da Suzano.

Cabe reforçar que a empresa cumpre integralmente as legislações ambientais e trabalhistas aplicáveis às áreas em que mantém atividades, tendo como premissas em suas operações o desenvolvimento sustentável e a geração de valor e renda, reforçando assim seu compromisso com as comunidades locais e com o meio ambiente. Também reafirma a importância da Constituição, do direito à propriedade privada e da manutenção do Estado de Direito”, disse a nota.

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Atualizado: 18/04/2023 11:27

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