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Área com seca sobe de 39% para 83% no Espírito Santo

10 jul 2023 - 14:02

Redação Em Dia ES

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Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo
Área com seca sobe de 39% para 83% no ES. Foto: Luciane Ventura

Entre abril e maio de 2023, a área com seca subiu de 39% para 83% no Espírito Santo, segundo o Monitor de Secas, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

Situação semelhante ocorreu no Rio de Janeiro, onde a seca passou de 24% para 59% do território fluminense. Em Minas Gerais, houve um aumento de 51% para 79% do território do estado entre abril e maio. O único estado do Sudeste onde patamar permaneceu igual (23%) foi São Paulo.

Em termos de severidade, a seca ficou estável no Espírito Santo e também em Alagoas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Houve um abrandamento do fenômeno em seis estados, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia. Na Bahia, Minas Gerais e Pará ficou mais intensa e estável. Ceará e Paraná estão livres do fenômeno.

Duas unidades da Federação registraram seca em 100% do território em maio: Distrito Federal e Rio Grande do Sul, sendo que, para percentuais acima de 99%, considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação, os percentuais variaram de 0% a 87%.

Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Mato Grosso lidera a área total com seca de maio, seguido por Minas Gerais, Bahia, Amazonas e Pará. No total, entre abril e maio, a área com o fenômeno diminuiu de 3,68 milhões de quilômetros quadrados para 3,61 milhões de km², o equivalente a 42% do território brasileiro.

Monitor de Secas
O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.

A ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

Coordenado pela ANA, com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), o Monitor de Secas é desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas. As instituições que atuam no Monitor de Secas em seus respectivos estados são as seguintes:

No Espírito Santo, as instituições que atuam no Monitor são Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER), Defesa Civil do Espírito Santo e a Companhia Espírito-Santense de Saneamento (CESAN).

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