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Museu do Hall da Fama tem ala de Jordan

10 set 2013 - 08:00

Redação Em Dia ES

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Naismith Memorial, em Springfield, Massachusetts, possui extensa coleção de uniformes históricos, fotos antigas e tem até quadra em tamanho real.

Tido como um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos, com 49.737 pontos marcados em toda a carreira, o brasileiro Oscar Schmidt foi eternizado no Hall da Fama, neste domingo, ao lado de 11 lendas nomeadas em 2013 e outras que já estavam lá como Hortência e Ubiratan, do Brasil, e os americanos Michael Jordan, que virou um mito no Chicago Bulls, e Larry Bird, grande craque do Boston Celtics. O local, chamado de Naismith Memorial, em homenagem ao professor James Naismith, inventor da modalidade em 1891, possui uma estrutura grandiosa em forma de bola de basquete, que engloba uma quadra com placar em tamanho real; salas de transmissão de televisão em que o visitante pode sentar na bancada da imprensa e assistir a si mesmo na tela; fotos de todos os “eternos” em uma cúpula redonda; e até uma linha cronológica que conta a evolução do basquete por meio de momentos históricos, ilustrados por itens raros, como a medalha de ouro do “Dream Team” americano nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992. Tudo isso em três gigantescos andares.

O complexo do Naismith Memorial abriga ainda quatro bares, uma lanchonete, uma sorveteria, uma rádio, uma loja com produtos de basquete e possui diversos caixas eletrônicos espalhados para atender aos visitantes. É preciso pagar uma entrada de U$S 20 (R$ 45,80) para acessar o museu. Mas vale muito a pena. A sensação de estar diante de tanta história é única. Os guias recomendam começar a visita pelo último andar. É lá que fica a cúpula com fotos de todos os atletas que já entraram no Hall da Fama, inclusive Oscar Schmidt.

Logo de cara, ao sair do elevador, há uma camisa 14 da seleção brasileira, usada na final do Pan-Americano de 1987 pelo “Mão Santa”, na vitória épica por 120 a 115 sobre os Estados Unidos, além de itens da Classe de 2013. No piso, há ainda a linha cronológica e também computadores. Neles, basta o visitante clicar no nome de um ‘eterno’ para ver vídeos e conhecer sua história.

– O jogo foi inventado aqui (em Springfield). Eu ouço dos visitantes e eu mesmo sinto. A maneira como isso aqui foi feito, o design, tudo atrai as pessoas. Eles ficam felizes quando chegam aqui e olham o modo como tudo está arrumado. Comparado a outros museus, o Naismith Memorial é melhor porque tem muita interação com o visitante. Quando eles abriram (na Avenida Hall da Fama), eu pedi um emprego aqui. Sou um grande fã do (Boston) Celtics. Nunca joguei, nem fui técnico, mas adoro o basquete. Lembro quando teve a conferência do Michael Jordan aqui, parecia um show de rock (risos) – relatou o simpático guia Dave Bolster, de 72 anos, que foi técnico em farmácia por 40 anos e largou tudo para trabalhar no Naismith Memorial.

Uma das partes mais interessantes do museu é a reservada para o criador do basquete, o professor James Naismith. Em 1891, a pedido do diretor da YMCA (atualmente Springfield College), ele teve de criar um esporte para que sua classe de 18 alunos pudesse praticar no inverno rigoroso, quando não podiam jogar beisebol ou futebol americano. Ele colocou nove jovens de cada lado, deu a eles uma bola de futebol e usou duas cestas de madeira para carregar pêssegos, que seriam as metas, penduradas no alto. No Memorial, há uma estátua de bronze de Naismith, seu diploma, as 13 regras originais datadas de 1892, a cesta de pêssegos, a bola de futebol que era usada para o basquete e até a beca do professor.

Os árbitros também têm sua ala. No local, além de peças como camisas e até óculos de juízes célebres do basquete, há um jogo interativo em que o visitante deve observar uma jogada e apontar a irregularidade. Perto dali, existe todo um corredor dedicado ao esporte universitário e às ligas menores, como a D-League (Liga de Desenvolvimento), abaixo da NBA, e a N.C.A.A, recheados de jaquetas, uniformes, flâmulas, bandeiras e, principalmente, bonequinhos de mascotes.

Para homenagear James Naismith, o pai do basquete, a cidade decidiu criar o memorial, que abrigaria também o Hall da Fama do basquete, criado em 1959. Nove anos depois, foi fundado o primeiro prédio, dentro do campus universitário da Springfield College, onde o esporte deu seus primeiros passos. Em 1985, houve uma mudança para fora da universidade. Em 2002, nasceu o atual Naismith Memorial, com a estrutura em forma de bola de basquete.

Fonte: Globoesporte.com

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Atualizado: 10/09/2013 08:00

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