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Estamos no mês da mulher, um período para reforçarmos a atenção sobre o lugar da mulher na sociedade, o respeito sobre ela, as lutas conquistadas e os inúmeros obstáculos que ainda precisam ser superados. Uma data não para dar parabéns de aniversário ou algo do tipo, mas sim para dizer que está junto delas nessa batalha diária, multiplicando forças e também fazendo sempre uma autoanálise sobre o que devemos melhorar pessoalmente.
É nesse contexto de reforma do nosso comportamento e revisão das nossas atitudes cotidianas que trago a preocupação sobre a saúde mental da mulher. Esse é um dos bens mais machucados nas mulheres atualmente e também um dos mais devastados na vida desse ser humano. Por isso, o olhar sobre a saúde mental é tão importante, pois preservá-la é sinônimo de paz, felicidade e harmonia. Mas destruí-la pode acabar uma vida.
A saúde mental feminina é prejudicada quando uma pressão sobrehumana é colocada sobre ela, como em abusos de relacionamento no trabalho; assédios morais ou sexuais na rua; tratamentos machistas e misóginos no cotidiano; violências psicológicas e até físicas em casa; traumas das mais diversas formas ao longo da vida; dentre vários outros exemplos. O problema se agrava quando simplesmente as pessoas normalizam comportamentos abusivos sobre a mulher, retirando seu poder de fala, rebaixando suas qualidades profissionais e até rotulando-a como incapaz de algo. É sobre armadilhas assim que todas as pessoas da sociedade precisam ficar sempre em alerta, para não prejudicar as mulheres ainda mais.
Este mês é apenas um período do ano criado para pararmos e refletirmos sobre como estamos lidando com as causas das mulheres. Seja você mulher ou não, essa reflexão é válida, durante todo o ano, não apenas agora, para que não descansemos até que as mulheres obtenham o respeito que merecem, em todas as áreas da sociedade. Por isso, eu faço agora um convite a você: pense sobre qual comportamento você mudou desde o último mês da mulher, no ano passado, até hoje. Qual postura errada sobre mulheres você consertou e não repete mais? Qual tratamento abusivo, machista ou misógino você percebeu e nunca mais teve sobre as mulheres? O que você fez do ano passado para cá para mudar? Essa é a reflexão, mas também a atitude que devemos ter.
Haverá agora mais um ano pela frente. Será mais um ano para você fazer novas reflexões, ter novas percepções sobre si mesmo e finalmente realizar a reforma do seu comportamento sobre as mulheres. Seja parte dessa conquista, não parte do problema. As mulheres precisam e merecem sua atenção, não apenas nesse mês, mas em todos os dias. Que esse mês da mulher faça a diferença para você também, com atitude.
