Em vídeo divulgado, Vitor de Ângelo afirma que a mudança foi feita pelo governo federal em 2018, valendo para diversos documentos oficiais, como passaporte, certidões de nascimento, por exemplo
O secretário estadual de educação do Espírito Santo, Vitor de Ângelo, divulgou um vídeo no qual rebate as críticas que sua pasta recebeu diante das mudanças nas fichas cadastrais dos alunos da rede pública onde os termos “pai” e “mãe” são substituídos pelos termos “filiação 1” e “filiação 2”.
As críticas foram feitas diretamente ao governo estadual, em diversas plataformas e por várias liderançs políticas capixabas, creditando a ele a mudança. Diversos políticos atribuíram a “destruição do modelo judaico cristão de família”, à Renato Casagrande, governador do Espírito Santo.
“Lamento muito a confusão criada por pessoas que difundem informações que não são procedentes”, alerta Vitor de Angelo.
Alguns vereadores de Cachoeiro criticaram as mudanças de forma contundente, gerando polêmica nas redes sociais.
De acordo com o secretário Vitor de Ângelo, a mudança foi feita pelo governo federal em 2018, valendo para diversos documentos oficiais, como passaporte, certidões de nascimento, por exemplo, e no caso da educação, na plataforma do censo escolar, com dados de todas as redes municipal e estadual do país para gerência do Ministério da Educação.
“Esses parâmetros são válidos desde 2018, sendo portanto, seguidos conforme as instruções, não sendo mais “pai e mãe” e sim filiação 1 e filiação 2″, disse o secretário.
E ressalta: “Não trabalhamos contra opinião ou orientação contra qualquer religião, crença ou opiniões, focamos na qualidade da educação”, reforça Vitor de Ângelo.
