Em operação no Brasil há três meses, o Pix, sistema de
pagamentos instantâneos do BC (Banco Central), caiu no gosto dos
brasileiros e registrou, desde o dia 1º de janeiro, cinco vezes mais
transferências do que a tradicional TED.
De acordo com dados do
BC, foram realizadas 292.986.727 operações com o uso do Pix neste ano,
número mais de 450% superior às 53.202.010 TEDs feitos no mesmo período.
Apesar
da preferência na hora de efetuar transferências bancárias, o montante
movimentado pelo novo meio ainda é bem inferior ao registrado pelo
sistema mais tradicional. Enquanto o Pix foi responsável pela
transferência de R$ 228,4 bilhões em 2021, as transações via TED
movimentaram mais de R$ 2,76 trilhões.
Em dezembro, o presidente
do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, disse que a autoridade
monetária foi “positivamente” surpreendida pela aceitação do Pix no
Brasil. Ele revelou imaginar que o volume de transações registradas nas
primeiras semanas do sistema só seria atingido no período de um ano.
Desde
a implantação oficial do sistema, no dia 16 de novembro de 2020, o Pix
já foi contabilizou 445.492.257 de transferências imediatas, que
contabilizaram R$ 354.055.511,66. Na segunda-feira (16), o volume médio
das movimentações foi de R$ 521,42.
O que é
O Pix é sistema de
pagamento equivalente a uma TED ou Doc. A diferença principal é que as
transferências são finalizadas em, no máximo, dez segundos e estão
disponíveis diariamente, 24 horas, incluindo sábados, domingos e
feriados. A identificação dos usuários é feita por meio de chaves
cadastradas previamente, às quais podem ser um número de celular, CPF,
e-mail ou combinação aleatória, no caso de pessoas físicas.