economia

Taxa de extrema pobreza no Espírito Santo atinge menor nível em 12 anos, aponta IBGE

13 maio 2025 - 11:10

Redação Em Dia ES

por Julieverson Figueredo

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Número de pessoas em situação de extrema pobreza caiu de 2,7% para 1,7% da população entre 2023 e 2024. Estado também teve queda na desigualdade social e aumento na renda média das famílias
Taxa de extrema pobreza no Espírito Santo atinge menor nível em 12 anos. Foto: Reprodução

A taxa de extrema pobreza no Espírito Santo caiu para 1,7% da população em 2024, o menor patamar registrado em 12 anos, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, o índice havia sido de 2,7%, considerado até então o melhor resultado da série histórica. Pela primeira vez, a taxa de pobreza também ficou abaixo de 20%, registrando 19,8% em 2024, contra 22,8% no ano anterior.

Além da redução da pobreza, o Estado apresentou melhora nos indicadores de desigualdade social. O Índice de Gini, que mede a concentração de renda, chegou a 0,483 em 2024, mantendo-se abaixo da média nacional, que é de 0,506. A renda média das famílias capixabas também teve crescimento e passou de R$ 2.846, em 2023, para R$ 3.057 neste ano.

Avanços concentrados no pós-pandemia
Segundo os dados, esse movimento de melhora foi intensificado especialmente no período pós-pandemia, com a recomposição de políticas socioassistenciais. Essa atuação teve impacto direto nos indicadores sociais do Espírito Santo.

“Apesar dos avanços, a superação da extrema pobreza de forma definitiva e sustentável ainda é um desafio. Por isso, a Setades, sob a orientação do governador Renato Casagrande, tem mantido o foco em políticas públicas estruturantes. Nos últimos seis anos, foram investidos quase R$ 1 bilhão em ações voltadas à superação das vulnerabilidades sociais no território capixaba”, afirmou a secretária de Estado de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social, Cyntia Grillo.

Políticas integradas e foco na primeira infância
Entre os fatores destacados para os avanços estão o aumento do cofinanciamento dos serviços do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a ampliação das políticas de trabalho e geração de renda, os investimentos em segurança alimentar e nutricional, além da implementação de programas voltados à primeira infância.

A Secretaria também atua de forma intersetorial com outras áreas e níveis de governo, promovendo ações articuladas. “Acreditamos que respostas conjuntas são mais eficazes e sustentáveis no combate à pobreza e à extrema pobreza”, completou Grillo.

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Atualizado: 13/05/2025 11:20

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