A decisão foi tomada em reunião na semana passada no Palácio do Planalto com a presença de ministros
O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que governo federal decidiu prorrogar o auxílio emergencial por mais três meses, informa hoje a coluna do jornalista Igor Gadelha no site Metrópoles.
Segundo o site, a decisão foi tomada em reunião na semana passada no Palácio do Planalto com a presença dos ministros da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e da secretaria-geral da presidência, Onyx Lorenzoni.
Na última semana, Guedes já havia sinalizado com a possibilidade de estender o benefício até outubro. “Possivelmente vamos estender agora o auxílio emergencial, mais dois ou três meses, porque a pandemia está aí”, disse em participação remota em um evento promovido pela Frente Parlamentar do Setor de Serviços.
No mesmo evento, o ministro garantiu que após a prorrogação do auxílio, o governo implementará um novo Bolsa Família, já reformulado.”Logo depois, entra, então, o Bolsa Família, o novo Bolsa Família, já reforçado. Então eu diria que o Brasil está encontrando seu caminho”, defendeu, em alusão ao duplo compromisso do governo com a saúde da população e com o lado fiscal.
O governo reeditou em abril o pagamento do auxílio emergencial, com a previsão inicial de pagamento de quatro parcelas que variam de R$ 150 a R$ 375. A coluna informa que os valores serão mantidos.
A nova prorrogação deverá ser custeada por um crédito extraordinário de 12 bilhões de reais a ser enviado ao Congresso e outros 7 bilhões de reais que já estão disponíveis no orçamento autorizado para o programa.