A empresa subiu também os valores da gasolina (+6%) e do óleo diesel (+3,7%)
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (05) o reajuste de 6% no preço do gás de cozinha no país. Com o aumento, o kg do combustível passará para R$ 3,60, um aumento médio de R$ 0,20. A empresa subiu também os valores da gasolina (+6%) e do óleo diesel (+3,7%). Assim, o valor do botijão para o consumidor pode superar os R$ 100 em Vitória, no Espírito Santo.
Segundo o Sistema de Levantamento de Preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do gás de cozinha em Vitória na semana passada era de R$ 91 e o valor mais caro encontrado no botijão foi R$ 98. Com o aumento, os novos valores podem ser de média R$ 96 e máxima R$ 103. Na cidade da Serra, com média de R$ 85,95 no botijão, o GLP vai passar dos R$ 91. E em Vila Velha, o gás pode chegar a R$ 89, pois está sendo comercializado em média a R$ 84.
Essas são as primeiras altas dos combustíveis automotivos anunciadas desde a posse do general Joaquim Silva e Luna na presidência da Petrobras, em 19 de abril. O gás liquefeito de petróleo (GLP), no entanto, já havia sido reajustado em 6%, em junho passado. A empresa, em nota, reafirma a sua política de paridade de importação e de evitar “o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”.
Até chegar aos consumidores finais, os preços cobrados nas refinarias da Petrobras na venda às distribuidoras são acrescidos de impostos, custos para a mistura obrigatória de biocombustível, margem de lucro de distribuidoras e revendedoras e outros custos.
“Para o GLP especificamente, conforme Decreto nº 10.638/2021, estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 kg”, explica a Petrobras, que acrescenta que, no caso do GLP, o preço final é acrescido do custo de envase nas distribuidoras.
Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil