Taxa de desocupação da população foi de 12,9% no período. Dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (27)
O Espírito Santo registrou 269 mil pessoas desempregadas no primeiro trimestre de 2021, segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação ficou em 12,9%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua – Trimestral para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, referentes ao trimestre encerrado em março.
No Espírito Santo, há cerca de 1,8 milhão de pessoas com uma ocupação no primeiro trimestre do ano. Com relação ao trimestre anterior foi registrada redução de 80 mil pessoas empregadas.
A taxa de desocupação, que agrega os trabalhadores desempregados, aqueles que estão subocupados (por poucas horas trabalhadas) e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego), ficou em 12,9%.
Ao todo, o estado tem 3,392 milhões de pessoas com idade apta para trabalhar.
Resultados do 1º trimestre
. A taxa de desocupação fechou em 12,9%. No trimestre anterior (outubro, novembro e dezembro de 2020) foi de 13,4%.
. A população desocupada foi estimada em 269 mil pessoas.
. A população ocupada foi estimada em 1,818 milhão de pessoas.
. O Espírito Santo tem cerca de 3,392 milhões de pessoas com idade para trabalhar.
Empregados no setor privado
No primeiro trimestre do ano, 638 mil pessoas trabalharam com carteira assinada, enquanto 194 mil não possuíam o documento assinado.
Brasil
O desemprego no Brasil atingiu a taxa recorde de 14,7% no 1º trimestre de 2021, em meio aos desafios impostos pela piora da pandemia no país, segundo divulgou nesta quinta-feira (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de desempregados também bateu um novo recorde, chegando a 14,8, milhões de pessoas.
O resultado representa uma alta de 6,3%, ou de mais 880 mil pessoas na fila por uma vaga de trabalho no país, na comparação com 4º trimestre de 2020. Em 1 ano, 1,956 milhão de pessoas entraram nas estatísticas do desemprego.
A população desalentada (quem desistiu de procurar uma oportunidade no mercado de trabalho) também atingiu patamar recorde, reunindo 6 milhões de pessoas, crescendo 25,1% ante o mesmo período de 2020. O percentual de desalentados na força de trabalho foi de 5,6%.