agricultura

Sistema de café arborizado é tema de intercâmbio de conhecimentos realizado em Alegre

21 mar 2024 - 14:04

Redação Em Dia ES

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Segundo Pinheiros, técnicos e agricultores monitoram e avaliam os indicadores de sustentabilidade para esse tipo de sistema, como cultivo, mão de obra, econômico, do solo e socioambiental
Sistema de café arborizado é tema de intercâmbio de conhecimentos realizado em Alegre. Foto: Incaper

O município de Alegre recebeu, nesta semana, uma visita para intercâmbio de conhecimento sobre sistemas de café arborizado. A ação aconteceu nesta quarta-feira (20), na unidade de pesquisa participativa (UPP) na propriedade do produtor rural Júlio Mendonça, na comunidade de Santa Luzia, em Alegre.

A visita na unidade de pesquisa faz parte de uma das várias ações do projeto intitulado “Desempenho Agronômico e Econômico do Cafeeiro em Sistemas Arborizados”, fruto de um convênio entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

O coordenador da meta de implantação das unidades de pesquisa participativa, o extensionista do Incaper local Ricardo Eugênio Pinheiro, explicou que a unidade de pesquisa em Alegre está na fase inicial e, até o momento, é composta por café conilon, abacate, banana e cultivos de milho e feijão.

Segundo Pinheiros, técnicos e agricultores monitoram e avaliam os indicadores de sustentabilidade para esse tipo de sistema, como cultivo, mão de obra, econômico, do solo e socioambiental.

Na unidade participativa, os resultados sobre Sistemas Agroflorestais (SAFs) com café conilon foram observados por mais de 15 pessoas, entre elas, agricultores familiares, extensionistas e pesquisadores do Incaper, além de bolsistas e professores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) – campus de Alegre.

O diretor do Sindicato dos Agricultores Familiares e Assalariados de Alegre (Sitrua), o agricultor familiar Rubney Gonçalves Sant’Ana, tem participado das atividades do projeto desde o início.

“Hoje, o dia foi bem produtivo. Estou aprendendo muito com a troca de experiências entre os agricultores e técnicos. Com a visita na propriedade do produtor Júlio Celio de Mendonça, comparando com a visita do ano anterior, pude observar que o solo está enriquecendo com a cobertura morta, existe mais presença de minhocas, mais umidade no solo da área do sistema e uma diversificação de plantas. Isso mostra que está aumentando a sustentabilidade do sistema”, disse Sant’Ana.

O extensionista Ricardo Eugênio lembrou ainda que os indicadores de sustentabilidade que direcionam os resultados deste projeto de pesquisa estão inteiramente ligados à percepção dos agricultores sobre o sistema.

“Por meio da percepção e experiência dos agricultores familiares, conseguimos compreender os pontos críticos tecnológicos, econômicos e sociais que limitam a implantação de sistemas arborizados na região, e construímos consórcios adequados, promovendo a difusão simultânea de resultados parciais na região Sul-Caparaó do Espírito Santo”, frisou.

Também estão sendo implantadas três Unidades de Pesquisa Participativa (UPPs) em propriedades de agricultores dos municípios de Alegre, Ibitirama e Iúna.

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Atualizado 08 abr 2024 - 18:31

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