A capixaba Tatiele, do Sítio Leôncio, em Governador Lindenberg, recebeu a impressionantes 8,58 de Qualidade Global na categoria Canéfora
A capixaba Tatiele Dalfior Ferreira, moradora da região noroeste do Espírito Santo e Dayse Maria Monnerat Erthal da região Serrana do Rio de Janeiro foram as vencedores do 18º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café – Origens do Brasil – Safra 2021. Dayse, do Café Fazenda Goiabal, em Bom Jardim no Rio de Janeiro, atingiu a maior nota de Qualidade Global, 8,80, na categoria Arábica. Já a capixaba Tatiele, do Sítio Leôncio, em Governador Lindenberg, recebeu a impressionantes 8,58 de Qualidade Global na categoria Canéfora.
Outro destaque foi o café de Sílvio Leite, da origem Planalto Baiano / Chapada Diamantina. Produzido na Fazenda Cerca de Pedra São Benedito, em Piatã-BA, o lote recebeu a nota de 8,76, na categoria Arábica. Já na categoria Canéfora, as sacas de Matas de Minas, de Ronaldo Pansini e de Matas de Rondônia, de Ediana Capich, atingiram as incríveis notas de 8,32 e 8,20, respectivamente.
O concurso recebeu 62 amostras de 20 origens produtoras, sendo 14 na categoria Arábica e 6 na categoria Canéfora. Duas delas enviaram pela primeira vez: Vale do Juruá, no Acre e Cerrado Goiano. Após serem recebidas, as amostras foram registradas, codificadas e apresentadas ao júri técnico para uma pré-seleção, onde foram classificadas quanto ao tipo, cor, aspecto, umidade, atividade de água, defeitos e à qualidade da bebida. Depois, foram separadas de acordo com as espécies e avaliadas em prova cega, seguindo a metodologia do Programa de Qualidade do café – PQC.
Nesta fase, foram classificados os lotes que atingiram pontuação mínima admissível para o leilão, ou seja, 7.3 pontos na escala PQC e o resultado contribuiu com peso de 90% na nota final. Os outros 10% foram cumpridos com o quesito Sustentabilidade, que avaliou certificados emitidos por organizações reconhecidas nacional ou internacionalmente ou o questionário fornecido pela Comissão Organizadora.