Não será necessário guardar metade dos imunizantes para garantir a aplicação da segunda dose
A Secretaria de Estado da Saúde vai distribuir aos municípios as doses integrais de vacinas contra o coronavírus enviadas pelo Ministério da Saúde. A recomendação do Plano Nacional de Imunização (PNI) é que todas as doses deverão ser usadas como primeiras doses, ou seja, não será necessário guardar metade dos imunizantes para garantir a aplicação da segunda dose. A Sesa, no entanto, não divulgou qual a quantidade de doses o governo tem em estoque, nem o total de vacinas a ser colocado à disposição dos municípios.
A secretaria garantiu que as vacinas da Coronavac, desenvolvidas pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzidas pelo Instituto Butantan, recebidas nos dias 17 e 20 deste mês serão todas as usadas para a primeira dose do grupo prioritário. Porém, as enviadas anteriormente permanecem guardadas para completar o esquema vacinal dos grupos que receberam a primeira dose e está chegando o momento de receber a segunda.
Até agora, a orientação era reservar metade das vacinas para aplicação das segundas doses dentro do período recomendado. A nova mudança na orientação foi anunciada no último sábado (20). A pasta anunciou a distribuição de mais 3,99 milhões de vacinas da Sinovac/Instituto Butantan e mais 1 milhão da AstraZeneca/Fiocruz entre os 26 Estados e o Distrito Federal. Todas essas vacinas serão aplicadas como primeiras doses.
Essa mudança diz respeito à Coronavac, cuja segunda dose deve ser aplicada em até quatro semanas para completar o esquema vacinal. As vacinas da Oxford/Astrazeneca, por sua vez, já vinham sendo aplicadas sem reserva, devido ao intervalo de até quatro meses entre a primeira e a segunda doses.