política

Dois prefeitos de cidades do ES dizem que não vão impedir comércio de funcionar

17 mar 2021 - 15:19

Redação Em Dia ES

Share
Os prefeitos podem ser responsabilizados juridicamente por omissão

Após as medidas adotadas pelo governo do Espírito Santo,
decretando quarentena por 14 dias para reduzir os casos de Covid-19, os
prefeitos dos municípios de Rio Bananal, Edmilson Eliziário (MDB) e de
São Gabriel da Palha, Tiago Rocha (PSL), manifestaram que não vão
impedir que os estabelecimentos comerciais funcionem e nem seguir as
restrições impostas pelo governo do Espírito Santo. Porém, os prefeitos
podem ser responsabilizados juridicamente por omissão em meio à situação
crítica na área da saúde e até perderem o mandato.

Vale lembrar
que o Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu no ano passado que
munícipios e Estados podem adotar medidas para conter a pandemia, o que
não exclui a  atuação do governo federal. Mas, as medidas de um
município, por exemplo, não podem contrariar o que o Estado determina.
Os municípios podem atuar, porém complementando o que o Estado ou a
União impõem. Na prática, as prefeituras podem adotar regras mais
rígidas, mas nunca reduzir as restrições determinadas por outros entes.

O
prefeito de Rio Bananal, Edmilson Eliziário, afirmou que o município
não tem nenhuma pessoa internada de Covid-19, “temos 78 casos de
Covid-19, ativos, por isso não justifica fechar nosso comercio”, afirmou
o prefeito.

Em transmissão ao vivo no Facebook, o prefeito de
São Gabriel da Palha, disse ser contra o fechamento das lojas e que os
fiscais do município não vão impedir que os estabelecimentos permaneçam
abertos durante o período de quarentena determinado por decreto
estadual.

“Sou contra o fechamento do comércio, sou a favor de
medidas elaboradas junto com a secretaria. Não vou solicitar que os meus
fiscais da prefeitura municipal vão até o comércio fechá-lo, sou a
favor do diálogo com o segmento,” afirmou o prefeito Tiago Rocha.

Caso
os prefeitos impeçam que as medidas adotadas pelo Estado sejam
respeitadas nas cidades, eles podem ser responsabilizados por atos de
improbidade administrativa, prevaricação e até perder o mandato.

Com informações de A Gazeta

0
0
Atualizado: 17/03/2021 15:19

Se você observou alguma informação incorreta em nosso conteúdo, nos avise. Clique no botão ALGO ERRADO, vamos corrigi-la o mais breve possível. A equipe do EmDiaES agradece sua interação.

Comunicar erro

* Não é necessário adicionar o link da matéria, será enviado automaticamente.

A equipe do site EmDiaES agradece sua interação.