O ex-policial militar Rômulo Augusto Calegari, de 53 anos, foi preso nesta segunda-feira (20) pela Policial Civil. Rômulo é condenado a 19 anos de prisão pela morte do empresário Carlos Antônio Comério, de 41 anos, e pelo sequestro de Carmem Maria Comério, de 39 anos, ocorridos em abril de 2006, em Conceição da Barra, no Norte do Espírito Santo.
Assassinato
Carlos foi assassinado a tiros após pagar o resgate da esposa Maria Carmem. Rômulo estava sendo procurado pela Justiça e de acordo com a policia civil, o ex policial estava próximo a um parque no balneário de Guriri em São Mateus, norte do Espírito Santo, onde a equipe policial se deslocou para efetuar a prisão.
Prisão
Calegari foi preso em operação policial que teve o apoio da Superintendência de Polícia Regional Norte (SPRN) e do Centro de Inteligência e Análise Telemática Norte (CIAT Norte), em ação integrada com a Subsecretaria de Inteligência Prisional (Subip), da Secretaria da Justiça (Sejus).
“O alvo não foi encontrado no primeiro endereço checado pela equipe, todavia, novas diligências foram empreendidas e o detido foi localizado, próximo a sua residência e a um parque. A ele foi dado ciência da ordem Judicial. Também foi solicitada a presença da Polícia Militar para fazer a condução até o plantão da 18ª Delegacia Regional de São Mateus, para serem adotadas as medidas cabíveis”
Disse o delegado Alysson Pereira Pequeno, titular da Delegacia de Polícia de Conceição da Barra.
O júri popular que condenou Rômulo Augusto Calegari pelo homicídio do empresário teve início na manhã do dia 1 de março deste ano e terminou na madrugada do dia 2, no Fórum de Conceição da Barra. Foi decicido que o ex-PM pode recorrer da condenação em liberdade, mas no site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, consta um pedido de mandado de prisão, desta quarta-feira (15), para que o réu cumpra a pena.
Relembre o caso
Em abril de 2006, Carmem Maria Comério, de 39 anos, esposa do empresário, Carlos Antônio Comério, 41 anos, estava saindo de um salão de beleza, em Conceição da Barra, quando foi sequestrada dentro de seu veículo.
Três dias após o sequestro, o empresário saiu para pagar pelo resgate da mulher, quando foi morto dentro do carro que dirigia com um tiro na cabeça. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
A esposa foi dada como morta no processo, mas até hoje não teve o corpo encontrado. O ex-policial também foi condenado pelo sequestro de Maria, porém obteve o direito da liberdade depois de entrar com um recurso na Justiça.