Rachel Poubel

20 de dezembro de 2022
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#123 – A identidade da mulher capixaba

Apesar da herança histórica de preconceito, de sermos consideradas o sexo frágil, a mulher tem-se inserido cada vez mais como protagonista na sociedade atual, assumindo novos papéis, para além de dona de casa, mãe e esposa, ocupando postos no mercado de trabalho e cargos de liderança em escolas, universidades, empresas, cidades e, inclusive, países. No entanto, avanços à parte, é preciso discutir sobre as questões de gênero, considerando a importância da defesa dos direitos e da igualdade entre os indivíduos para a construção de uma sociedade mais justa.

Indiscutível a importância de políticas públicas no sentido de resguardar e fortalecer nossos direitos.

As políticas públicas são um conjunto de ações implementadas pelo Estado com o intuito de garantir o atendimento à população de serviços considerados necessários à sua manutenção enquanto cidadãos dotados de direitos.

São ações que envolvem cuidado da saúde, educação, trabalho e segurança da mulher.

As mulheres estão comandando a abertura de novos negócios no país. Dados revelados pelo Sebrae a partir da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostram que 52% dos novos empreendedores – aqueles com menos de três anos e meio de atividade – são mulheres. A força empreendedora feminina é maioria em quatro das cinco regiões brasileiras.

A cada ano, o perfil do empreendedor brasileiro se torna mais feminino e mais escolarizado”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “As mulheres estão investindo em qualificação, buscam acesso às informações, não permitem amadorismo”, afirma. Prova disso é o índice de escolaridade: 49% dos donos de novos negócios – em que as mulheres são maioria – têm pelo menos o segundo grau completo.

Quando o assunto é a área da saúde dados do IBGE, indicam que mulheres representam 65% dos mais de seis milhões de profissionais atuantes no setor público e privado de saúde, em todos os níveis de complexidade da assistência. Em algumas carreiras, como Fonoaudiologia, Nutrição e Serviço Social, elas ultrapassam 90% dos profissionais e em outras, como Enfermagem e Psicologia, representam mais de 80%. Estima-se, ainda, que 69,2% das pessoas trabalhando na administração direta da área da saúde, a gestão federal do SUS, são mulheres.

Foi-se o tempo em que, ao ouvir o termo “chefe de família”, logo pensávamos em um homem. Os números de hoje mostram que essa realidade vem mudando mais a cada dia.

Segundo o IBGE, em 1950, cerca de 12% dos lares já eram chefiados por mulheres no Brasil. Em 2000, o número subiu para 26%. Depois para 35% em 2009 e, finalmente, chegamos à marca de 45% em 2008. Ou seja, só entre 2014 e 2019, quase 10 milhões de mulheres assumiram o posto de chefe de família. Porém, isso não significa que elas deixaram de acumular tarefas domésticas além de trabalhar fora!

Ter uma secretaria da mulher no Espírito Santo, demonstra a preocupação do governo com nós mulheres.

Isso é de grande importância, visto estes dados expostos acima.
É gratificante para mim hoje falar que o Espírito Santo tem a primeira secretaria da mulher. Nós que em 2018 tivemos a primeira vice governadora e atuante pois Jaqueline Moraes esteve diariamente realizando ações, atuando efetivamente.

É importante que todas as mulheres do estado saibam disso: nós temos uma secretaria da mulher, nós precisamos também levar nossas demandas nos organizar.

Fazer grupo de mulheres levando as demandas é muito importante. Eles temos as mulheres do cacau por exemplo, elas tem demandas específicas pois estão na lavoura e isso é muito importante. Então hoje quero convidar todas as mulheres também se organizarem.

Sei também que em piúma tem um grupo forte de mulheres, eles tem as mulheres unidas do Tetê que é especificamente para mães no puerpério o que é um período delicado da mãe da mulher.

Comente aqui, ou manda pra mim no Instagram todos os grupos que você conhece eu quero ajuda eu quero me unir essas mulheres pra entender as demandas e pra juntos nós podemos levar as demandas a Secretaria só assim a gente vai mudar.

Nós vivemos um momento histórico e precisamos aproveitar esse momento pra fazer a diferença então nós precisamos nos organizar Entender cada demanda específica. A demanda da mulher que está lá na lavor é uma a demanda da mulher que está no puerpério é outra mas todas tem uma demanda em comum por sermos mulheres.

Conte comigo tenho certeza que vamos fazer a diferença no estado do Espírito Santo.

Bacharel em Direito, Administradora, Terapeuta para Mulheres, Hipnoterapeuta e Organizadora do Movimento Mulher de Identidade.

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