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Copa deve preencher mais de 7,7 mil vagas temporárias

17 nov 2022 - 19:58

Redação Em Dia ES

Com informações da Agência Brasil

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Expectativa de bares e restaurantes é ultrapassar a marca de R$ 864 milhões de faturamento para o período

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor de bares e restaurantes deve contratar, temporariamente, mais de 7,7 mil pessoas e injetar R$ 864,49 milhões na economia do Brasil, durante a realização da Copa do Mundo.

Segundo o Ministério do Turismo, o número de vagas a serem criadas para o período também deverá ter alta, ultrapassando os 40% em comparação com a última competição, que registrou cerca de 5.480 mil contratações. Ainda de acordo com a entidade, entre os profissionais que devem ser contratados para o período estão garçons e auxiliares, atendentes de lanchonetes e cozinheiros, que respondem a mais da metade dos trabalhadores do segmento.

Já pesquisa realizada pelo portal de recrutamento e seleção Empregos.com.br, com 4.173 trabalhadores, apontou que 72% pretendem se candidatar para vagas temporárias até o fim do ano. Outros 28% não vão procurar emprego nesta temporada.

Outro levantamento feito pelo aplicativo de empregos Trampolim, registrou o crescimento de 170% das vagas em outubro deste ano, comparado ao mesmo período de 2021. Os setores de comércio e serviços somam 3 mil vagas, a maioria para vendedor, atendente e operador de caixa.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda na taxa de desemprego verificada no terceiro trimestre deste ano, que passou de 9,3% para 8,7% na comparação com o trimestre anterior, refletiu aumento na ocupação em apenas seis estados: Paraná (-0,8 ponto percentual), Minas Gerais (-0,9), Maranhão (-1,1), Acre (-1,8), Ceará (-1,8) e Rondônia (-1,9). As demais 21 unidades da Federação ficaram estáveis.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral foram divulgados hoje e, na comparação anual, houve queda significativa da taxa de desocupação em todas as unidades da Federação, caindo 3,9 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2021, quando a taxa registrada foi de 12,6%. As menores taxas de desocupação no terceiro trimestre foram verificadas em Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3,8%) e Santa Catarina (3,8%). Por região, o Sul tem o menor desemprego, de 5,2%, com os três estados com percentuais abaixo da média nacional.

A taxa de informalidade ficou em 39,4% no terceiro trimestre. Os maiores percentuais foram registrados no Pará (60,5%), Maranhão (59,1%) e Amazonas (57,1%). As menores informalidades no período foram observadas em Santa Catarina (25,9%), no Distrito Federal (29,8%) e em São Paulo (30,6%).

Os trabalhadores por conta própria ficaram em 25,9% no trimestre, com os maiores percentuais em Rondônia (37,4%), no Amapá (34,7%) e Amazonas (32,4%) e os menores em Goiás (23,2%), Mato Grosso do Sul (22,0%) e no Distrito Federal (21,1%).

Segundo o IBGE, no terceiro trimestre apenas 25,3% dos trabalhadores domésticos do país tinham carteira assinada. No setor privado são 73,3%, com os menores percentuais no Norte (57,7%) e no Nordeste (57,3%). As maiores proporções de formalidade estão em Santa Catarina (88,4%), no Rio Grande do Sul (81,3%) e em São Paulo (81,2%). As menores foram verificadas no Maranhão (47,0%), Piauí (48,5%) e Pará (50,3%).

O instituto destaca que cerca de 2,6 milhões de pessoas buscam trabalho há dois anos ou mais no país, o que equivale a 27,2% dos desocupados. Outros 44,5% estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho e 11,7% buscavam de um ano a menos de dois anos. Cerca de 16,6% estavam à procura de uma vaga há menos de um mês.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 20,1%, com as maiores taxas no Piauí (40,6%), em Sergipe (36,1%) e na Bahia (33,7%). As menores taxas de subutilização foram em Santa Catarina (6,8%), Rondônia (9,1%) e Mato Grosso (10,5%). Já os desalentados, no terceiro trimestre deste ano, somaram 4,3 milhões, ou 3,8% da população na força de trabalho. Alagoas (17,3%) e o Piauí (13,3%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,5%) e Rondônia (1,2%), os menores.

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Atualizado: 17/11/2022 19:58

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