Um sintoma físico emocionalmente induzido tende a causar mudanças orgânicas se persistir por tempo suficiente.
Você já passou por uma situação de estresse (ou ouviu alguém nessa situação) e, de repente, pega uma gripe, ou a “imunidade cai” após esse evento? Nosso corpo é uma máquina que se adapta às situações do ambiente para se manter viva. Ele responde às condições da mente, até porque são a mesma coisa.
Lembre-se que dividimos mente e corpo apenas para estudo, mas é tudo uma coisa só. Você já deve ter passado por situações como estresse elevado, aí logo aparece uma dor de cabeça, dor muscular, uma dor no estômago.
Esses sintomas são conhecidos como doenças psicossomáticas. São expressões físicas reais, ocasionadas por razões mentais/emocionais, como pressão no trabalho, perda de ente querido, términos de relacionamentos, problemas financeiros, traumas de infância, autocobrança exagerada, situações de violência.
Se os sintomas físicos gerados persistem por muito tempo, começam a causar mudanças orgânicas, como gastrites, alergias, hemorroida, obesidade, dentre outras. Sim, podem existir também agentes externos, mas fatores internos são igualmente importantes para o aparecimento e manutenção destes sintomas. Afinal, por que diante de certas situações algumas pessoas reagem bem e outras não?
O ser humano só está onde está hoje por ter se adaptado às necessidades do tempo. Nosso corpo segue a lógica do “adaptar-se para sobreviver”. O corpo se adapta à demanda emocional, ou seja, ele se transforma para atender àquilo que preciso internamente. Para que você entenda esse processo precisa começar a ver a “doença” como uma adaptação física à uma necessidade emocional.
Não somos como os outros animais que, após um evento estressor, voltam a agir normalmente na natureza. Nossas emoções interferem diretamente nesse processo de “autocura”. Em nós, nosso corpo segue nossa mente e ele irá se modificar para atender suas necessidades emocionais.
