O número de pessoas infectadas pela varíola dos macacos no Espírito Santo chegou a 123. O aumento é de 11 casos desde a última sexta-feira, de acordo o boletim divulgado pela Secretaria estadual de Saúde (Sesa).
Já são 846 notificações em todo o Espírito Santo. As cidades que apresentaram novos registros foram Vitória (5), Vila Velha (2), Cachoeiro de Itapemirim (2), Cariacica (1) e Guarapari (1). Ainda segundo a pasta, 615 suspeitas foram descartadas e 80 estão sob análise.
As principais faixas etárias atingidas pela doença no estado são: 20 a 29 anos (48); 30 a 39 (38); 40 a 49 (17); 10 a 19 (7); 50 a 59 (5); 05 a 09 (3); 0 a 04 (2); e 60 a 69 (1). No Brasil, o Ministério da Saúde contabiliza oito óbitos e que 8.464 pessoas já tiveram contato com a doença.
Principais Sintomas
Segundo a Sesa, os principais sintomas sentidos por quem enfrenta a varíola dos macacos no Espírito Santo são: erupção cutânea (117), febre súbita (75), cefaleia (54), astenia (40), dor de garganta (37), dor muscular (33), adenomegalia (29), suor e calafrios (25) artralgia (20).
O contato íntimo – que inclui relações sexuais -, de pele com pele, com lesões de pessoas contaminadas, é apontado como a principal forma de transmissão da varíola dos macacos no surto atual, conforme especialistas. Beijar, abraçar e, principalmente, ter relações sexuais com pessoas com diagnóstico positivo, são consideradas atividades de risco e devem ser evitadas.
Porém, medidas como uso de máscaras e preservativos, higienização de mãos e o não compartilhamento dos chamados fômites (objetos capazes de transportar patógenos, como lençóis e toalhas) também podem ajudar a evitar a contaminação. Isso porque, explicam, outras formas de transmissão são conhecidas ou estão sendo estudadas.