O Espírito Santo confirmou mais 03 novos casos de varíola dos macacos. Segundo o boletim monkeypox divulgado nesta terça-feira (27) pela Secretaria Estadual Saúde (Sesa), o número de casos positivos nos municípios capixabas saltou para 70. Até a última sexta-feira (23), eram 67 casos.
Ainda de acordo com o boletim da Sesa, 559 notificações já foram realizadas e, deste total, 99 ainda estão em investigação. Até o momento, 390 foram descartados.
Dos casos já confirmados, a maioria são homens. Ao todo, são 59 pacientes do sexo masculino e 11 do sexo feminino. Os jovens são maioria dos casos positivos. Entre as pessoas com idade de 30 a 39 anos, já foram registrados 26 casos.
Das pessoas entre 20 e 29 anos, 25 casos foram confirmados. Nove pessoas com idade entre 40 e 49 anos também testaram positivo.
Uma criança com idade de 0 a 4 anos, duas de 5 a 9 anos, três adolescentes de 10 a 19 anos, três pessoas com idade de 50 a 59 anos e uma com mais de 60 anos também foram diagnosticadas com a doença.
A maioria dos casos foi registrada em Vitória (20). Em seguida na lista dos municípios com registro da varíola dos macacos aparece Vila Velha (17), Serra (11), Cariacica (06), Guarapari (06), Linhares (04), Cachoeiro de Itapemirim (02), Aracruz (01), Itapemirim (01), Pedro Canário (01) e Viana (01).
Os sintomas relatados pelos pacientes, de acordo com a Sesa, foram:
-Erupção cutânea;
-Febre súbita;
-Cefaleia
-Dor de garganta;
-Adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço);
-Astenia (fraqueza);
-Dor muscular;
-Dor nas costas;
-Artralgia (dor articular).
Orientações para casos suspeitos de varíola dos macacos
Atualmente, seguindo determinações técnicas do Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos aqueles que apresentam os sintomas como erupção cutânea, dor de cabeça, febre, fraqueza, dor nas costas, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço.
Além disso, pessoas com as seguintes condições também devem ficar atentas:
1) histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas;
2) ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas;
3) histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas;
4) ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, os 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.
Caso surjam esses sintomas e ao se enquadrar nos vínculos definidos pelo órgão federal, a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para atendimento, notificação e investigação do caso.