O Espírito Santo já registrou 49 casos confirmados de monkeypox até esta sexta-feira (16). Segundo o boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), divulgado hoje (16), 236 casos da varíola dos macacos ainda estão em investigação.
Ao todo, 441 notificações já foram realizadas. Destas, 156 foram descartadas. No último boletim, que havia sido divulgado na terça-feira (13), havia 393 notificações, sendo que 46 já tinham sido confirmados e 126 descartados.
Veja o perfil das pessoas infectadas
Dos casos já confirmados, a maioria são homens. Ao todo, são 40 pacientes do sexo masculino e nove do sexo feminino.
Os jovens são maioria dos casos positivos. Entre as pessoas com idade de 20 a 29 anos, já foram registrados 20 casos. Das pessoas de 30 a 39 anos, 16 casos foram confirmados. Quatro pessoas com idade entre 40 e 49 anos também testaram positivo.
Uma criança com idade de 0 a 4 anos, duas de 5 a 9 anos, três adolescentes de 10 a 19 anos, duas pessoas com idade de 50 a 59 anos e uma com mais de 60 anos também foram diagnosticadas com a doença.
A maioria dos casos foi registrada em Vitória (14). Em seguida na lista dos municípios com registro da varíola dos macacos aparece Vila Velha (11), Serra (07), Guarapari (05), Cariacica (04), Cachoeiro de Itapemirim (02), Linhares (02), Aracruz (01), Itapemirim (01), Pedro Canário (01) e Viana (01).
Os sintomas relatados pelos pacientes, de acordo com a Sesa, foram:
– Erupção cutânea;
– Cefaleia (dor de cabeça);
– Febre súbita;
– Astenia (fraqueza);
– Dor muscular;
– Dor nas costas;
– Dor de garganta;
– Artralgia (dor articular)
– Adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço).
Orientações para casos suspeitos de varíola dos macacos
Atualmente, seguindo determinações técnicas do Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos aqueles que apresentam os sintomas como erupção cutânea, dor de cabeça, febre, fraqueza, dor nas costas, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço.
Além disso, pessoas com as seguintes condições também devem ficar atentas:
1) histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas;
2) ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas;
3) histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas;
4) ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.
Caso surjam esses sintomas e ao se enquadrar nos vínculos definidos pelo órgão federal, a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para atendimento, notificação e investigação do caso.