Linhares é o segundo maior produtor de café Conilon do Espírito Santo e o terceiro maior do Brasil, conforme o IBGE
No Dia Nacional do Café (24/5), uma paixão brasileira que conquistou o mundo, Linhares tem o que celebrar: é o segundo maior produtor de café Conilon do Espírito Santo e o terceiro maior do Brasil, conforme o IBGE. Esse reconhecimento de mercado é fruto do esforço do produtor rural que a cada dia vem aderindo ao perfil empresarial e tecnológico, dos recursos hídricos e investimentos no setor que têm atraído, também, olhares de grandes empreendimentos como as empresas de produção de café solúvel. As ações objetivam conquistar novos mercados como o internacional.
O secretário Municipal de Agricultura, Franco Fiorot, informou que este dia chega em sincronia com a colheita e que o grande volume de produção não é o único motivo para se orgulhar, haja visto que novas práticas agrícolas têm elevado o quesito qualidade do grão em Linhares.
“Nos últimos cinco anos o Município vem incentivando os produtores a elevarem a média de qualidade do café para atender o mercado comprador com um grão de maior qualidade. Já realizamos mais de 25 encontros técnicos, por meio do Programa Linhares Coffee, estamos na 5º Concurso de Qualidade do Conilon, palestras e treinamentos e, agora, com uma novidade: a instalação de cinco Unidades de Referência em Qualidade de Café Conilon, sendo quatro delas em São Rafael e outra em Baixo Quartel, para fomentar melhores práticas agrícolas”, disse Fiorot.
O secretário pontuou, ainda, que a proposta dos terreiros é criar novas perspectivas de verticalização da produção e empreendedorismo, irradiando o modelo para as comunidades rurais, com foco na agricultura familiar, desenvolvendo o setor agrícola de forma moderna, sustentável e competitiva.
“O mercado comprador vem buscando a cada dia por cafés especiais. O consumidor quer experimentar novos aromas e sabores, e as ações integradas do Município visam conquistar também novos mercados e atender os empreendimentos que estão se instalando na cidade. Melhorias na produção refletem diretamente no bolso do produtor, porque está atrelado à comercialização do grão por um preço melhor”, completou o secretário, informando que o fruto representa 50% do PIB agrícola da cidade.