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ES é o 7º estado com menor perda na qualidade de vida

28 nov 2021 - 06:00

Redação Em Dia ES

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O indicador representa mais uma dimensão da Pesquisa de Orçamentos Familiares, trazendo agora os Indicadores de Qualidade de Vida
O Espírito Santo é o sétimo estado do país que teve menor perda na qualidade de vida entre 2017 e 2018, segundo novo índice apresentado nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador representa mais uma dimensão da POF 2017-2018 (Pesquisa de Orçamentos Familiares), trazendo agora os Indicadores de Qualidade de Vida. Também foi apresentado um segundo índice que mede o desempenho socioeconômico, o IDS.

O Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) no Espírito Santo era de 0,139, abaixo do valor nacional (0,158) e sétimo menor entre os estados. Os valores do IPQV vão de 0 a 1, sendo que, quanto mais perto de zero, menor a perda. As menores perdas foram registradas em Santa Catarina, no sul do país.

Já o IDS é um indicador que combina os resultados da renda disponível familiar per capita (RDFPC) e as perdas de qualidade de vida a partir de seis dimensões medidas pelo IPQV – Moradia; Acesso aos serviços de utilidade pública; Saúde e alimentação; Educação; Acesso aos serviços financeiro e padrão de vida; e Transporte e lazer. Assim, o IDS combina a capacidade de geração de recursos e a qualidade de vida da sociedade.

o IDS do Brasil foi 6,201. Esse valor representa a média dos valores das Unidades da Federação, ponderadas pela proporção de suas respectivas populações. Os maiores valores do IDS foram do Distrito Federal (6,970) e de São Paulo (6,869). O Espírito Santo ficou acima da média nacional, em sexto lugar entre os estados (6,399).

O pesquisador Leonardo Vieira, responsável pela pesquisa, explica ainda que esses indicadores multidimensionais são usados para complementar as informações obtidas pela renda das famílias.

“É de se esperar que rendas mais elevadas estejam associadas à perdas menores na qualidade de vida – e foi que encontramos com a pesquisa. Entretanto, essa relação não é exata e nem perfeita: mesmo entre os 10% com maiores rendimentos, as perdas estão presentes e o IPQV não é zero”.

A pesquisa também mostra que, no recorte raça, a perda da qualidade de vida, registrada no período de avaliação da pesquisa, foi maior para pessoas negras, como explica Leonardo Vieira. “O IPQV indica perdas maiores quando a pessoa de referência se declarou preta ou parda. Para esse subgrupo, o IPQV ficou 17% acima do nacional e 50% acima daquele calculado quando a pessoa de referência é branca”.

Segundo o estudo, a maior parte dos brasileiros se encontra na zona intermediária de qualidade de vida. A faixa com menor perda concentrava aproximadamente 14% da população brasileira. Já a faixa com mais perdas em relação à qualidade de vida era de aproximadamente 10% da população.
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Atualizado: 28/11/2021 06:00

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