Os irmãos gêmeos, suspeitos de matarem o ativista, foram presos em Cariacica
A polícia afirma que o ativista Jonas Soprani, 48 anos, morto a tiros em Linhares, foi vítima de um crime de mando por motivos políticos. Dois irmãos gêmeos, suspeitos de serem os autores do homicídio, foram presos na manhã desta terça-feira (20). Cosme e Damião Damasceno estavam residindo em Cariacica, mas já moraram em Linhares e tem parentes na cidade.
Segundo o delegado Tiago Cavalcanti, foi através das características do carro usado por eles no dia da execução, que a polícia conseguiu identifica-los. Na noite do dia 23 de junho de 2021 o veículo Astra parou nas imediações do bar em que Jonas estava. Damião teria sido o autor dos disparos, enquanto o irmão dele, Cosme, dirigia o veículo.
Em depoimento ambos negaram o crime e não deram qualquer informação sobre quem os contratou para executar o ativista. A polícia agora vai pedir a quebra de sigilo telefônico dos gêmeos para tentar chegar ao mandante do crime. Jonas era conhecido por fazer várias denúncias de corrupção no meio político de Linhares.
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