O gás de cozinha e a gasolina tiveram reajustes sucessivos esse ano
A alta nos preços do gás de cozinha, gasolina, energia elétrica e itens básicos de alimentação piorou a vida da população capixaba. Desde o início do ano, o preço da gasolina sobe a passos largos no Espírito Santo e em outros estados brasileiros. Em Linhares o preço médio cobrado pelo litro da gasolina na maioria dos postos ultrapassa os R$ 6,00.
Um levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) entre os dias 4 e 10 deste mês, em 72 postos de combustíveis de Linhares, Aracruz, Cariacica, Colatina, Guarapari, Serra, Vila Velha e Vitória mostrou variação de cerca de 60 centavos no litro de gasolina nos postos pesquisados nestas cidades. O menor valor encontrado foi de R$ 5,67 centavos o litro.
Energia elétrica mais cara
Com o baixo nível dos reservatórios, e energia elétrica ficou mais cara a partir de junho, pois o governo acionou a bandeira vermelha patamar 2, a mais cara de todas. O aumento na tarifa foi 5,6% na conta de junho, em relação a maio. Isso significa energia mais cara, com custo de R$ 6,243 para cada 100 kWh consumidos.
Nessa época do ano o chuveiro elétrico é o grande vilão da conta de luz, representando de 25% a 35% do valor da conta. Sozinho, ele pode gastar a mesma energia que 54 TVs ligadas ao mesmo tempo. Para economizar, tome banhos mais curtos de até 5 minutos. Evite colocar o chuveiro na potência máxima, pois com a temperatura regulada no modo inverno o gasto aumenta em 30%.
Gás de cozinha
O gás de cozinha está mais uma vez mais caro para o consumidor. Segundo dados da ANP, o valor médio do botijão de 13k é de R$ 88,9, mas no país, varia de R$ 64,9 a R$ 125,00, dependendo da região.
Na semana passada houve reajuste de 6% no botijão. É o sexto aumento do produto neste ano. O gás de cozinha já quase dobrou de valor desde 2019, com a mudança na política de reajustes da Petrobras.
Itens da cesta básica
Vitória é a cidade capixaba com uma das cestas básicas mais caras do Brasil. O desafio de muitas famílias é descobrir como manter a geladeira cheia de comida, e com o orçamento apertado e o desemprego em alta, não é fácil resolver essa questão.
Uma pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), mostrou que em maio, o trabalhador de Vitória teve que desembolsar R$ 616,98 para comprar os itens da cesta básica. Das 17 capitais pesquisadas, Vitória é a 5ª mais cara. A situação é semelhante em cidades do interior do Espírito Santo.