economia

Aracruz e Linhares lideram a geração de empregos formais no interior do ES

25 ago 2020 - 17:19

Redação Em Dia ES

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A indústria e a construção civil foram os setores que mais abriram vagas
Linhares e Aracruz foram os dois municípios do interior do Estado que mais geraram novas vagas de empregos formais no mês de julho no Espírito santo. Aracruz fechou o mês com saldo positivo de 195 oportunidades e Linhares com 169 vagas formais. Os dados levam em conta municípios capixabas com mais de 30 mil habitantes.
 
Em todo o Espírito Santo foram gerados 2.005 postos de trabalho formal em julho, resultado de 20.368 admissões ante 18.363 desligamentos no mês. O primeiro lugar geral na geração de emprego foi a Serra, com saldo positivo de 914 postos de trabalho. Em nossa região, Colatina teve saldo de 136 vagas. Já na contramão desses números, Nova Venécia teve resultado negativo de menos 97 vagas, Vila Velha com saldo negativo de 86 e Sooretama, também teve um déficit de 64 postos de trabalho. 

No acumulado de janeiro a julho de 2020, apenas seis dos municípios com mais de 30 mil habitantes expandiram os postos formais de trabalho: Itapemirim (+508); Sooretama (+200); Alegre (+24); Castelo (+19); Afonso Cláudio (+8); e Baixo Guandú (+2).

Nos sete primeiros meses de 2020, o estado acumulou um fechamento de 25.314 postos com carteira de trabalho assinada. Apenas nos meses de março a junho, quando estavam em vigor as medidas mais restritivas de distanciamento social para o combate do coronavírus, houve o encerramento de -31.158 vagas celetistas no Espírito Santo. Com esse resultado, o total de postos formais capixabas reduziu em 3,46% em relação a janeiro, registrando um total de 705.961 postos de carteira assinada em junho.

Avaliação por setores da economia
Em julho, novamente a indústria geral (+1.476) e a da construção (+928) foram os setores que mais geraram vagas de trabalho formais no Espírito Santo. Na indústria de transformação (+1.400), 16 das 23 atividades expandiram os postos formais nesse mês, e os principais destaques foram a manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (+329), a fabricação de móveis (+260), a fabricação de minerais não-metálicos (+258) e a fabricação de produtos alimentícios (+174). 

O comércio capixaba também criou 316 vagas formais em julho.A agricultura foi a atividade que mais destruiu vagas formais (-578) no Espírito Santo em julho. Apenas o cultivo do café registrou uma redução de 208 postos, reflexo do final do período de colheita desse grão. Outro destaque negativo nesse setor foi a diminuição de 163  empregos celetistas na criação de bovinos no estado.

O setor de serviços registrou um saldo negativo de -137 vagas, puxado pela redução de postos de trabalho nas atividades de alojamento e alimentação (-419), administração pública (-189) e atividades de organização associativas (-96).
 
No acumulado dos sete primeiros meses do ano, apenas o setor da construção (+937) registrou um saldo líquido positivo de postos formais no Espírito Santo.
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Atualizado: 25/08/2020 17:19

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