Em Dia ES Entrevista

11 de abril de 2025
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Marcos Guerra reflete sobre os 100 primeiros dias de seu segundo mandato à frente de Jaguaré

O prefeito de Jaguaré, Marcos Guerra, fez um balanço dos 100 primeiros dias de sua segunda gestão à frente do município, destacando avanços nas áreas de educação, infraestrutura, desenvolvimento econômico e regularização fundiária. A entrevista faz parte da série especial Em Dia ES Entrevista: 100 primeiros dias de mandato.

Entre as principais ações destacadas por Guerra está a entrega da nova escola de Barra Seca de Ponte Nova, com mais de mil metros quadrados, infraestrutura sustentável e acessível. Segundo o prefeito, também foram reformadas e ampliadas outras quatro escolas. “Sabemos que a educação é essencial e nossos alunos e professores precisam de boas condições para ensinar e aprender com qualidade”, afirmou.

No setor de infraestrutura, Guerra anunciou que o município deu início às tratativas para implantação do contorno viário, uma das promessas do plano de governo. A obra tem como objetivo melhorar o fluxo de veículos que cruzam o município, especialmente com o aumento previsto após a conclusão da rodovia entre Vila Valério e Fátima. “Já conversamos com o governador, que entendeu a necessidade do contorno. Em cerca de 30 dias, o DER deve vir a Jaguaré para iniciar os primeiros trâmites”, declarou.

Outro destaque da gestão é a construção de uma nova barragem, com apoio do Fundo Cidades, para garantir segurança hídrica tanto para a população quanto para os produtores rurais. Jaguaré tem forte vocação agrícola, com produção de café Conilon e pimenta-do-reino.

Industrialização e geração de emprego
Segundo o prefeito, Jaguaré avança também na estruturação do polo industrial, com obras de infraestrutura já realizadas, como calçamento, rede de água e esgoto, e iluminação pública. A licitação para construção do muro e do portal de entrada está em andamento.

A expectativa da prefeitura é iniciar a instalação das primeiras empresas nos próximos meses. “Temos algumas empresas cadastradas. A Câmara Municipal já autorizou a doação de lotes para cerca de seis a sete empresas, entre elas uma empresa tradicional de Sooretama”, afirmou. A ACP Móveis, de Linhares, foi citada como uma das primeiras a se instalar, com previsão de gerar 300 empregos inicialmente.

Em paralelo, o município já iniciou ações de qualificação profissional. “Trabalhamos com o QualificarES e o Sebrae. Mais de mil pessoas foram qualificadas. Agora o desafio é gerar oportunidades para que elas possam aplicar o que aprenderam”, explicou. De acordo com a legislação municipal, 70% da mão de obra empregada no polo deverá ser de Jaguaré.

Regularização fundiária e meta de universalização
O programa “Regulariza Jaguaré”, que chegou à segunda fase e abrange mais de dez loteamentos, também foi citado como prioridade. O objetivo é transformar recibos de compra e venda em escrituras definitivas, em parceria com cartórios locais.

“Nossa meta é regularizar 100% do município até o fim da gestão. Com a escritura, a pessoa se torna dona do imóvel de fato e de direito, podendo buscar financiamento e investir. Isso traz segurança e movimenta a economia”, explicou Guerra.

Desafios administrativos e protagonismo político
O prefeito reconheceu que a instalação do polo industrial e a execução do contorno viário enfrentam entraves burocráticos. “A gestão pública é desafiadora. Temos que lidar com licitações, órgãos de controle, Câmara de Vereadores. É um processo que exige persistência”, disse.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de disputar um novo cargo nas próximas eleições, Guerra afirmou que pretende concluir o mandato atual. “Fui eleito para quatro anos. Tivemos convites, mas é preciso paciência. Quero cumprir meu compromisso com Jaguaré”, pontuou.

Presidente do Prodnorte, consórcio que reúne 12 municípios da região norte do Espírito Santo, o prefeito defende maior representatividade política para o território. Ele também comentou a eleição de Lubiana Barrigueira (PSB), prefeito de Nova Venécia, para a presidência da Amunes.

“O Norte ficou muito tempo esquecido. Agora começa a se reconstruir. Essa região tem quase 600 mil habitantes, incluindo Linhares, Rio Bananal, Sooretama e outros. Podemos eleger três ou quatro deputados estaduais, talvez até um governador no futuro. Para isso, precisamos despertar nas pessoas de bem o interesse pela política”, destacou.

Para os próximos meses, o prefeito afirmou que as metas prioritárias da gestão incluem avanço na implantação do contorno viário, continuidade da estruturação do polo industrial, melhorias na educação — com foco no aumento do IDEB — e reforço nas ações de limpeza urbana.


Confira a entrevista completa abaixo. A entrevista na íntegra poderá ser acessada, em vídeo, através do canal do YouTube do Em Dia ES e nas redes sociais.


EM DIA ES ENTREVISTA: 100 primeiros dias de mandato

Ep2: MARCOS GUERRA, JAGUARÉ

Andressa Bergamaschi, Em Dia ES: Prefeito, estamos chegando aos 100 primeiros dias dessa segunda gestão. O que o senhor considera os avanços mais importantes alcançados nesse período?

Marcos Guerra, prefeito de Jaguaré: Pois é, são muitos avanços. A entrega de equipamentos na educação, como a escola de Barra Seca de Ponte Nova — uma escola importantíssima, com mais de mil metros quadrados, modelo, com captação de água da chuva, ar-condicionado, energia solar, acessibilidade — pronta para atender toda a população do distrito. Também reformamos e ampliamos mais quatro escolas. Ou seja, são entregas muito importantes na educação. Sabemos que a educação é essencial e nossos alunos e professores precisam de boas condições para ensinar e aprender com qualidade. Esse foi um dos grandes avanços nesses primeiros 100 dias. Outro destaque é o contorno viário. Já iniciamos as tratativas para a sua implementação em Jaguaré. Isso já está no nosso plano de governo, e considero um grande avanço, pois começamos esse diálogo com os órgãos responsáveis.

Na questão hídrica, também demos início, por meio do Fundo Cidades, às tratativas para a construção de uma nova barragem. Jaguaré é um município agrícola e precisa dessa segurança hídrica, tanto para os produtores rurais quanto para a população da cidade. Além disso, avançamos na estruturação do nosso polo industrial. Já entramos na segunda fase, com licitação em andamento para o portal e o muro de entrada. Grande parte da infraestrutura já foi feita: calçamento da rua principal, rede de água e esgoto prontas. A chegada da ACP Móveis, empresa familiar de Linhares fundada em 1986, representa um marco — com previsão de geração de 300 empregos inicialmente. Ou seja, estamos diversificando a economia, trazendo a indústria para somar com a agricultura e gerar mais receita e emprego.

Andressa: Prefeito, quais desafios se mostraram mais difíceis de enfrentar até aqui, e como sua equipe está trabalhando para superá-los?

Marcos: Um dos principais desafios é justamente o polo industrial. É uma obra que exige muito investimento e persistência, até porque Jaguaré ainda não tem essa cultura industrial. Precisamos criá-la. E, como Poder Público, buscar parcerias com o governo do Estado, com o governador Renato Casagrande, com a Câmara Municipal e com as entidades organizadas para realmente instalar a primeira empresa no polo. Esse é um grande desafio, mas, se Deus quiser, vamos vencer.

Outro desafio é o contorno viário. Como eu disse, já iniciamos as tratativas, mas agora vem a parte burocrática. E é aí que precisamos ser persistentes e manter o foco, porque são muitas demandas. O contorno é essencial tanto para Jaguaré quanto para quem vem de São Gabriel da Palha, Vila Valério e outros municípios. Na gestão pública, tudo é mais burocrático: licitações, órgãos de controle como Ministério Público, Tribunal de Contas, Câmara de Vereadores… Então, esses são desafios que exigem persistência para que se tornem realidade.

Andressa: Prefeito, o senhor mencionou anteriormente, em entrevista ao Em Dia ES, a necessidade da construção do contorno viário, justamente para melhorar o trânsito em Jaguaré. Houve avanços nesse projeto durante esses primeiros 100 dias? E, se houve, o senhor poderia nos atualizar?

Marcos: Sim, houve avanços. Já conversamos com o governador sobre essa necessidade, e ele entendeu que Jaguaré precisa do contorno, principalmente porque o trânsito está cada vez mais carregado. Com a conclusão da rodovia que liga Vila Valério a Fátima, o fluxo de veículos vai aumentar ainda mais. Estivemos com o presidente do DER o ex-deputado Freitas, junto com os vereadores, numa agenda importante. Acredito que, em cerca de 30 dias, a equipe do DER virá a Jaguaré para fazer a demarcação e iniciar os primeiros trâmites para que essa obra saia do papel.

Andressa: O senhor também mencionou a estruturação do polo industrial como um dos grandes desafios. Quais foram os avanços até agora nessa área?

Marcos: Temos uma área de 550 mil metros quadrados, adquirida em 2011. Com recursos do governo do Estado, fizemos o calçamento da avenida principal, instalamos a iluminação e toda a rede de esgotamento sanitário e abastecimento de água. Agora vamos licitar o muro e o portal de entrada do polo. Nosso grande desafio agora é atrair e instalar a primeira empresa. Acredito que, a partir dela, outras virão. A área está dentro da região da Sudene, margeia a BR-101, e há incentivos federais, estaduais e municipais. Já avançamos bastante, e agora é seguir firmes para concretizar esse grande projeto.

Andressa: Já começou a busca por empresas interessadas?

Marcos: Já, sim. Temos algumas empresas cadastradas. Os lotes são doados mediante aprovação da Câmara Municipal. A empresa faz a solicitação à Secretaria de Desenvolvimento e nós enviamos o projeto de lei à Câmara, que autoriza a doação, condicionada ao início das obras em até dois anos. Acredito que de seis a sete empresas já receberam o aval da Câmara, e em breve começarão a se instalar. Uma delas, por exemplo, é uma empresa tradicional de Sooretama, que já entrou com o processo e deve vir em breve para Jaguaré. Creio que, em seis a oito meses, teremos as primeiras empresas se instalando de fato e esse sonho começará a se tornar realidade.

Andressa: O município já pensa na preparação da mão de obra para atender esse novo mercado? Jaguaré tem uma economia forte no setor agrícola e comercial. A capacitação da mão de obra pode ser outro desafio, não?

Marcos: Com certeza. Já temos trabalhado nisso, antecipadamente, em parceria com o governo do Estado, por meio do QualificarES, e também com o SEBRAE. Já qualificamos mais de mil pessoas. Mas não é só qualificar — é preciso gerar oportunidades para que as pessoas possam aplicar o que aprenderam, trabalhar e conquistar sua independência financeira. Estamos atentos a isso. E, quando chegar alguma empresa com necessidade específica, vamos oferecer treinamentos específicos também. A lei municipal determina que 70% da mão de obra das empresas deve ser de Jaguaré. Então precisaremos muito dos nossos jovens, da população local — inclusive daqueles que hoje trabalham fora, em Vitória ou Sooretama, e que poderão voltar a trabalhar aqui. Isso será ótimo para as famílias e para Jaguaré como um todo.

Andressa: Outro programa que vem ganhando destaque é o “Regulariza Jaguaré”, que avançou para a segunda fase e inclui mais de 10 loteamentos no processo de regularização fundiária. Quais foram os principais desafios até agora? E que benefícios a população já pode perceber?

Marcos: Um dos maiores desafios é fazer com que as pessoas entendam a importância de se esforçarem um pouco mais para obter benefícios maiores. Muitas moram em imóveis com apenas um recibo de compra e venda, sem escritura definitiva. Estamos trabalhando com os cartórios para transformar esses recibos em escrituras. Em algumas áreas, estamos urbanizando e regularizando. Nossa meta é regularizar 100% do município até o fim da gestão. Com a escritura, a pessoa passa a ser dona de fato e de direito do imóvel, podendo buscar financiamento, investir, construir com segurança. Isso traz dignidade, tranquilidade e movimenta a economia — bancos, cartórios, prefeitura — tudo gira em torno dessa legalização. É um projeto que traz benefícios reais para as famílias e para o desenvolvimento do município.

Andressa: Prefeito, como fica o político Marcos Guerra, diante de novas oportunidades na política? Continua como prefeito? Ou há chance de disputar, pleiteando algum cargo na próxima eleição?

Marcos: Pois é, o político Marcos Guerra, o prefeito… Acho que continuo como prefeito. A gente sabe — na verdade, nós tivemos convites de alguns partidos. Recentemente recebi, mais uma vez, um convite para disputar um cargo estadual. Mas fui eleito para quatro anos, e, na política, você precisa exercitar algumas coisas. Uma delas é a paciência: aguardar o momento certo. Então, fui eleito, quero cumprir meus quatro anos, contando com a parceria de todos, com muito trabalho, muita dedicação e, quem sabe, mais à frente, na hora certa… Primeiramente, com a vontade da população, a gente pode pleitear algum cargo. Mas, no momento, é permanecer aqui, concluir o meu mandato e entregar da melhor maneira possível o nosso compromisso.

Andressa: A gente percebe um olhar bem atento do governo do Estado, principalmente nesses seus quatro últimos anos — que já caminham para a reta final — para a região norte. Recentemente, o senhor foi eleito presidente do Prodnorte e, agora, mais recentemente, o Barrigueira, prefeito de Nova Venécia, foi eleito presidente da Amunes, o que é algo muito importante: ter, novamente, um representante da Amunes aqui. Como o senhor analisa esses espaços de poder, essas instituições constituídas com representantes daqui, ativos, de municípios importantes para a construção das melhorias que essa região precisa?

Marcos: Pois é, tudo acontece através da política. Há quem diga: “Ah, eu não gosto de política.” A gente respeita, mas quem não gosta será governado por quem gosta. E nós, como eu disse, tudo passa e acontece através da política. O norte do Estado ficou muito tempo esquecido. Agora, começamos a reconstruir um caminho. Essa reconstrução do norte do Estado é necessária. Só no Prodnorte — que reúne 12 municípios — temos 370 mil habitantes. Essa região é muito importante e contribuiu bastante para a eleição do governador Renato Casagrande. A participação do norte foi decisiva. Agora, o norte começa a ter protagonismo. Assumimos o Prodnorte — a convite do governador, claro, com a parceria dos prefeitos da região — a prefeita Iraci, por exemplo. Agora o Barrigueira assume a presidência da Amunes. Isso representa um grande avanço para o norte do Espírito Santo. Precisamos entender isso: o norte precisa continuar se fortalecendo politicamente. Podemos eleger três, quatro deputados estaduais desta região, considerando os 370 mil habitantes que temos.

Tudo passa pela política. Precisamos fortalecer a política no norte do Estado para alcançarmos ainda mais avanços. Houve um tempo em que os recursos ficavam todos concentrados na Grande Vitória. O sul do Estado está à nossa frente, porque tem muitos políticos — inclusive o governador Renato Casagrande é do sul, o vice-governador Ricardo Ferraço também. Por que o norte não pode ter um vice-governador ou até um governador no futuro? Nosso olhar precisa estar voltado para isso. Eu sempre digo: precisamos acreditar. Alguém diz por aí que “a esperança é a última que morre”. Eu digo: a esperança não pode morrer. Quando ela morre, nós começamos a morrer também. Precisamos acreditar e continuar fortalecendo o norte do Estado, despertando nas pessoas de bem o interesse em participar da política. Porque só através da política vamos transformar, ainda mais, o norte e melhorar a vida das pessoas da nossa região.

Andressa: O senhor falou em 12 municípios no Prodnorte, com cerca de 370 mil habitantes representados. Mas se a gente considerar Linhares, Rio Bananal, Sooretama e avançar por todos os outros municípios da região, estamos falando de uma população que chega perto de 500 mil habitantes ou mais.

Marcos: Quase 600 mil habitantes nessa região que inclui Linhares, Rio Bananal, Sooretama e demais municípios. Então, veja só: precisamos nos mobilizar e estar atentos para fortalecer ainda mais essa região. Graças a Deus, temos um governador municipalista, com esse olhar muito atento. Por isso, estamos recebendo alguns benefícios. O governador Renato Casagrande, como eu costumo dizer, é o segundo prefeito das cidades do Espírito Santo. Apesar de não ter sido prefeito, ele se comporta como um. E se não fosse por isso, a nossa situação estaria bem mais difícil. Tudo acontece através da política, e precisamos continuar trabalhando, formando novas lideranças no norte do Espírito Santo.

Andressa: A região norte, além de ter grande população, representa um peso enorme no desenvolvimento, na arrecadação e no crescimento do Espírito Santo. Contribui com diversas riquezas para a construção do país também. Temos grandes indústrias de alcance nacional aqui, e municípios que impulsionam a economia agrícola — especialmente do café, da pimenta, entre outros. É preciso, de fato, se apropriar desse protagonismo e garantir que os candidatos eleitos representem, de fato, a região.

Marcos: Justamente, você disse muito bem. Inclusive, com relação ao café Conilon, temos três dos maiores produtores aqui no norte: Linhares, Rio Bananal e Jaguaré. O mesmo vale para a pimenta-do-reino. Além disso, temos nossas belezas naturais: praias, lagoas em Linhares, e o agroturismo em Jaguaré, que estamos implantando — um grande desafio nosso também. Precisamos voltar nosso olhar para o turismo. Com a nova reforma tributária, os impostos passarão a ser cobrados no consumo, e não mais na geração. Isso significa que precisaremos de consumidores aqui. É por isso que o turismo é tão importante — e estamos trabalhando nisso em Jaguaré, desenvolvendo o agroturismo por meio da nossa Secretaria de Turismo.

Andressa: Prefeito, quais são as principais metas para os próximos 100 dias deste segundo mandato? E como sua gestão pretende alcançá-las?

Marcos: Os próximos 100 dias serão, como sempre, de muito trabalho. Eu digo sempre: precisamos trabalhar. Tem gente que diz “fulano tem sorte”, mas quanto mais ele trabalha, mais sorte ele tem. Nada vence o trabalho. Uma pessoa determinada, que planeja, organiza sua vida, seu trabalho, suas metas… Com o município não é diferente. Como em qualquer empresa, precisamos planejar, organizar e ser incansáveis, porque a gestão pública é desafiadora. Se não formos persistentes, se não tivermos boas parcerias e o apoio da sociedade, não vencemos.

As metas são: continuar avançando no contorno de Jaguaré; resolver a questão hídrica; desenvolver o nosso polo e, principalmente, melhorar a educação. Investimos muito: reforma, ampliação, construção de escolas, kits escolares, uniformes desde o início da gestão passada. Mas precisamos, acima de tudo, melhorar nosso índice — o IDEB. Tudo passa pela educação. Manter a cidade limpa também é desafiador. Basta ficar dois ou três dias sem limpeza para o lixo acumular. Então o trabalho é diário, e os resultados aparecem com o tempo: um mês, um ano, dois anos. A gestão pública se constrói no dia a dia.

Por isso, cada secretário, cada servidor, precisa entender que é responsável por melhorar a vida das pessoas. A política serve para isso: transformar vidas para melhor. Administrar é eleger prioridades e tomar decisões. Nunca se faz tudo, mas é preciso fazer o que a população espera, dentro das prioridades. Temos uma excelente equipe. Estou trabalhando bastante para que ela caminhe com autonomia. Cada secretário precisa caminhar sozinho, com boas parcerias. A partir dessa consciência de cada servidor — e me incluo nisso — de que precisamos ser melhores a cada dia, vamos avançar a passos largos. Quem ganha com isso é a sociedade.

Andressa: Prefeito, o senhor gostaria de deixar uma mensagem para a população de Jaguaré e para a região norte?

Marcos: Minha mensagem é de otimismo — sempre de otimismo. Há um ditado que diz: “A arte de viver consiste em tirar o maior bem do pior mal.” Ou seja, por mais dificuldades que enfrentemos — pessoais ou no município — precisamos sempre ter três coisas na vida: Deus, que faz por nós o que não podemos fazer; a família; e amigos e amigas. E, claro, esperança e certeza de dias melhores. Assim, vamos vencendo os desafios, construindo uma cidade, um Estado, um país melhor para todos nós. Esperança, fé, força, muito trabalho. E vamos vencer.

Graduando em Estudos de Mídia pela UFF. Editor, Colunista e Social Media no Em Dia ES

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