Saúde

Captação de órgãos no Hospital Estadual Central cresceu 70% em 2024

16 jan 2025 - 14:14

Redação Em Dia ES

por Julieverson Figueredo

Share
Com 164 órgãos e tecidos captados, a comissão responsável destaca o impacto do acolhimento às famílias e reforça a cultura da doação como essencial para salvar vidas
Captação de órgãos no Hospital Estadual Central cresceu 70% em 2024. Foto: SDI Productions / Getty Images Signature

A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital Estadual Central teve o melhor resultado da série histórica de atuação no ano de 2024, realizando a conversão de potenciais doadores com grande êxito. O balanço revelou que, no total, foram captados 164 órgãos e tecidos, um crescimento de quase 70% em relação ao ano anterior, quando foram captados 98 órgãos. As captações realizadas incluem em 2024: três corações, 23 fígados, 64 rins e 74 córneas.

Para o presidente da comissão, Warley Delfino de Morais, a captação de órgãos representa o fechamento de um trabalho de acolhimento e cuidado com as famílias que enfrentam a perda de um ente querido. Ele ressalta que, ao se sentirem bem informadas e seguras, essas famílias conseguem tomar a difícil decisão de autorizar a doação. “Além da satisfação com as vidas que serão salvas, há o sentimento de dever cumprido em relação a esses familiares, que se sentiram acolhidos e bem orientados para tomar essa importante decisão”, afirmou.

A vice-presidente da comissão, Ednéia Kuhn, destacou o impacto da doação, lembrando que um único doador pode salvar até oito vidas. “É emocionante garantir uma nova chance para o transplantado, permitindo que ele siga com sua família e tenha a oportunidade de reescrever sua história”, disse.

A gerente Assistencial do HEC, Suelma Nascimento, reforçou a relevância da comissão, destacando seu papel essencial para a sociedade, salvando vidas e promovendo a cultura da solidariedade. Ela explicou que a principal função da CIHDOTT é coordenar a captação de órgãos de doadores falecidos, possibilitando que esses órgãos sejam utilizados em transplantes para pacientes que necessitam de um órgão para sobreviver. “Esse trabalho pode salvar inúmeras vidas e melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas”, salientou.

Suelma Nascimento frisou também a função educacional da comissão: “A comissão não só salva vidas, mas também promove a conscientização sobre a importância da doação de órgãos, criando uma cultura de altruísmo.”

Ela frisou ainda sobre a responsabilidade da comissão na logística do processo de doação e captação, garantindo que seja realizado de forma eficiente, ética e conforme as regulamentações legais e médicas. “Isso envolve uma rede de comunicação eficaz entre hospitais, equipes médicas e instituições reguladoras, essencial para a redução das listas de espera”, acrescentou a gerente Assistencial do HEC.

0
0

Se você observou alguma informação incorreta em nosso conteúdo, nos avise. Clique no botão ALGO ERRADO, vamos corrigi-la o mais breve possível. A equipe do EmDiaES agradece sua interação.

Comunicar erro

* Não é necessário adicionar o link da matéria, será enviado automaticamente.

A equipe do site EmDiaES agradece sua interação.