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Vitória é a 11ª capital com o metro quadrado mais caro para aluguel no Brasil

15 jan 2025 - 08:00

Redação Em Dia ES

por Julieverson Figueredo

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Preço médio do aluguel residencial no país subiu 13,5% em 2024. Valor do metro quadrado (m²) alcançou R$ 48,12, de acordo com o levantamento
Vitória é a 11ª capital com o metro quadrado mais caro para aluguel no Brasil. Foto: Claudia Milandra / Getty Images

O preço médio do aluguel residencial no Brasil subiu 13,5% em 2024, superando a inflação oficial e o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), segundo o Índice FipeZap. Vitória figura como a 11ª cidade com o metro quadrado mais caro para locação, a R$ 43,71, em um ranking liderado por São Paulo, onde o valor atinge R$ 57,59.

De acordo com o levantamento, São Paulo lidera o ranking com o metro quadrado a R$ 57,59, seguido por Florianópolis (R$ 54,97) e Recife (R$ 54,95). Confira os valores das 22 capitais monitoradas:

São Paulo: R$ 57,59/m²
Florianópolis: R$ 54,97/m²
Recife: R$ 54,95/m²
São Luís: R$ 52,09/m²
Belém: R$ 51,83/m²
Maceió: R$ 51,51/m²
Rio de Janeiro: R$ 48,81/m²
Manaus: R$ 48,22/m²
Brasília: R$ 46,80/m²
Salvador: R$ 44,22/m²
Vitória: R$ 43,71/m²
Belo Horizonte: R$ 41,85/m²
Curitiba: R$ 41,59/m²
João Pessoa: R$ 41,45/m²
Porto Alegre: R$ 40,00/m²
Cuiabá: R$ 39,83/m²
Goiânia: R$ 39,53/m²
Natal: R$ 36,01/m²
Campo Grande: R$ 32,66/m²
Fortaleza: R$ 32,61/m²
Aracaju: R$ 24,90/m²
Teresina: R$ 22,49/m²

O aumento de 13,5% no preço médio do aluguel residencial em 2024 é quase o triplo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado em 4,83%, e mais que o dobro do IGP-M, que fechou o ano em 6,54%.

Paula Reis, economista do DataZap, explica que o setor de locação tem sido favorecido pelo contexto macroeconômico. “O emprego, que é um fator importante para o mercado de locação, em 2024 atingiu seu recorde, impactando positivamente o setor”, afirma.

Entre os tipos de imóveis, os de um quarto registraram o maior aumento, 15,18%, e também apresentam o metro quadrado mais caro (R$ 63,15).

Salvador teve o maior aumento no preço médio do aluguel, com alta de 33,07%, seguida por Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%). Já São Paulo (11,51%) e Rio de Janeiro (8%) apresentaram variações abaixo da média nacional, enquanto Maceió registrou o menor aumento (3,35%), ficando abaixo da inflação oficial.

Metodologia do levantamento
A pesquisa, realizada em parceria entre o Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), acompanha os preços de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras, sendo 22 capitais. Os valores refletem os preços de anúncios para novos aluguéis e não consideram os reajustes de contratos vigentes.

“O índice capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo”, destaca a Fipe.

O levantamento também mostra que, apesar da desaceleração no aumento dos preços em relação aos dois anos anteriores, 2024 ainda registrou um crescimento significativo, impulsionado principalmente pelo contexto econômico e pelo recorde no índice de emprego.

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