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Exposição ‘35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível’ é aberta em Vitória

30 ago 2024 - 11:24

Redação Em Dia ES

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A exposição, que fica em cartaz de 29 de agosto a 03 de novembro, tem entrada gratuita e é uma parceria entre a Fundação Bienal de São Paulo e o Governo do Estado do Espírito Santo
Confira os locais onde os participantes exibem seus trabalhos artísticos na Bienal. Foto: Rodrigo Zaca/Governo-ES

Um imperdível e diversificado recorte da arte contemporânea mundial chegou ao Estado e em formato inédito simultâneo no Espaço Cultural Palácio Anchieta e no Museu de Arte do Espírito Santo (MAES), ambos no Centro de Vitória. É a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível que teve sua abertura na noite dessa quarta-feira (28), no Palácio Anchieta, em Vitória.

Com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, a mostra traz 15 participações artísticas que contemplam várias linguagens como pinturas, esculturas e instalações, sendo quatro no MAES e 11 no Espaço Cultural Palácio Anchieta. A exposição, que fica em cartaz de 29 de agosto a 03 de novembro, tem entrada gratuita e é uma parceria entre a Fundação Bienal de São Paulo e o Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Cultura (Secult).

“Ter a Bienal mais uma vez aqui no Palácio Anchieta é motivo de muito orgulho. Uma alegria poder ofertar ao povo capixaba essa oportunidade. Com o trabalho de formação dos professores que estarão aqui, os alunos vão poder desfrutar mais de todas essas obras, suas mensagens e interpretações. A obra de arte instiga, provoca debates e fomenta a opinião de cada um. A cultura é isso: respeito às diversas opiniões e interpretações”, comentou o governador Renato Casagrande.

A secretária de Estado da Cultura em exercício, Carol Ruas, destacou a importância da Bienal no Espírito Santo como um elemento que promove e democratiza o acesso à arte no cotidiano das pessoas.

“Ter a Bienal aqui, em Vitória, é uma oportunidade incrível para todos nós. Muitas vezes, eventos desse porte ficam restritos ao eixo Rio-São Paulo, mas pela segunda vez, o Espírito Santo vai receber a itinerância que traz questões indispensáveis para pensar o mundo contemporâneo”, ressaltou.

Também participaram da solenidade de abertura, a primeira-dama do Estado, Maria Virgínia Casagrande; o diretor da Fundação Bienal de São Paulo, Antônio Lessa; a diretora da Fundação Bienal de São Paulo, Ana Paula Martinez; o coordenador editorial da Fundação Bienal de São Paulo, Rafael Falasco; a coordenadora do Instituto Cultural Vale, Cláudia Afonso; o diretor do MAES, Nicolas Soares; e da gerente de patrimônio histórico do Palácio Anchieta, Aurea Lígia Bernardi.

Durante o evento, a Vale Música Jazz Band convidou o cantor e compositor André Prando, que interpretou clássicos da música brasileira de autores como Edu Lobo, Belchior, Lô Borges, João Bosco e Aldir Blanc. As autoridades contaram ainda com uma visita guiada pela diretoria da Bienal que apresentou os trabalhos para o governador e demais autoridades. Todos puderam conferir inclusive a obra que preencheu a parte central do Espaço Cultural Palácio Anchieta, a obra “Montando a história da vida” (2023), comissionada pela Fundação Bienal de São Paulo para a 35ª Bienal, da artista capixaba Castiel Vitorino Brasileiro.

A grande instalação é composta de terra preta, barco pesqueiro, alguidares, toras de eucalipto, chapa de compensado, aço corten e quatro pinturas a óleo sobre linho que receberam uma nova montagem específica para o local.

Confira os locais onde os participantes exibem seus trabalhos artísticos na Bienal:

Participantes no Espaço Cultural Palácio Anchieta
Castiel Vitorino Brasileiro
Colectivo Ayllu
Grupo de Investigación en Arte y política (GIAP)
Malinche
Marilyn Boror Bor
Maya Deren
Quilombo Cafundó
Rosana Paulino
Sarah Maldoror
Simone Leigh e Madeleine Hunt-Ehrlich
Xica Manicongo

Participantes no MAES
Citra Sasmita
Leilah Weinraub
M’barek Bouhchichi
Rubiane Maia

Outras atividades
Durante as itinerâncias, a Fundação Bienal de São Paulo, em conjunto com as instituições parceiras, realiza diversas atividades como performance e trabalho educativo que incluem ações de formação com as equipes de mediadores e educadores da cidade, e ações de difusão para o público interessado geral.

Sobre a Fundação Bienal de São Paulo
Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações visam democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério Sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.

Sobre o Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES)
O Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo – MAES é um espaço museológico voltado para a produção em Artes Visuais, estreitando diálogo com artistas e agentes culturais do estado e do país. Como museu, está alicerçado nos pilares de pesquisa, documentação e preservação, além de se projetar no campo da arte contemporânea, às experimentações das artes visuais em diversas linguagens. Produz exposições selecionadas pelos Editais de Artes Visuais, fomentados pelo Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura) e ainda projetos em parcerias com outras instituições nacionais, além de programas de arte-educação, pesquisa e ativações de seu acervo.

O prédio histórico do Museu, concluído em 1925, é tombado pelo patrimônio do Estado. Voltado para a produção artística contemporânea, as ocupações, entres exposições individuais, coletivas e atividades públicas no geral, negociam com a sua arquitetura eclética, num limiar entre arte-arquitetura e urbanidade, por seu caráter estrutural estar completamente aberto para o entorno, fruto de sua última reforma, concluída e inaugurada em 2020. Atualmente, o Museu de Arte do Espírito Santo – MAES detém um acervo de aproximadamente 660 obras. Como suporte das práticas de pesquisa e formação, o museu ainda detém uma coleção de publicações especializada em arte (livros, catálogos, revistas e documentos), em sua biblioteca, contando com cerca de 4 mil títulos.

Sobre o Espaço Cultural Palácio Anchieta
O Palácio Anchieta é um patrimônio cultural dos capixabas, com importante papel de criação da identidade local como expressão de uma época, e instrumento de preservação e difusão da memória cultural de um povo. O Palácio originou-se a partir de uma secular construção jesuítica com início de suas fundações em 1551 finalizada em 1747. Após a saída dos jesuítas em 1759, o prédio tornou-se a Sede Oficial do Governo do Espírito Santo, passando por adaptações internas para receber a estrutura administrativa do Estado. Entre 1908-1912, passa por uma grande transformação estilística, com o edifício Igreja e Colégio se tornando uma edificação monolítica de caráter palaciano e eclético, inspirado no estilo neoclássico. Na década de 1940, em seu interior, os salões ganharam decoração suntuosa, inspirados no estilo Renascentista e Rococó. Neste período foram adquiridos muitos móveis, peças de escultura, pratarias e obras de cavalete de artistas renomados, que hoje compõem o acervo do Palácio Anchieta.

De 2004 a 2009, o prédio passa por sua primeira grande obra de restauro externo e interno, onde se dá tratamento museológico a vários espaços. Em novembro de 2009, o Palácio Anchieta abre suas portas à visitação pública. Acolhe também exposições itinerantes com temáticas artísticas, literárias e científicas.

Serviço:
35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível
Itinerância Vitória – MAES e Espaço Cultural Palácio Anchieta
Curadoria: Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel
Entrada gratuita

Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES)
Visitação: 29/08 – 03/11
De terça a sexta-feira: 10h – 18h
Sábados, domingos e feriados, 10h – 16h
Endereço: Avenida Jerônimo Monteiro, 631, Centro de Vitória

Espaço Cultural Palácio Anchieta
Visitação: 29/08 – 03/11 de 2024
De terça a sexta-feira, 9h – 17h
Sábados, domingos e feriados, 9h – 16h
Endereço: Praça João Clímaco, s/n, Cidade Alta, Vitória

Performance de Rubiane Maia
A língua sempre se dobra diante do inquestionável ou maldito, Livro-Performance, capítulo VI
30/ 08 (sexta-feira) – 17h
Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES)

Encontros com a publicação educativa da 35ª Bienal
28/08 (quarta-feira) – 10h
Espaço Cultural Palácio Anchieta
Encontros com a publicação educativa da 35ª Bienal
29/ 08 (quinta-feira) – 10h
Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES)

Visitas mediadas com equipe de educação da Bienal
30/08 (sexta-feira) – 15h
Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (MAES)

Visitas mediadas com equipe de educação da Bienal
30/08 (sexta-feira) – 10h
Espaço Cultural Palácio Anchieta

Para mais informações sobre as visitas do programa educativo: [email protected]

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Atualizado: 30/08/2024 11:29

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