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Como entender a conta de luz após colocar energia solar?

16 abr 2024 - 06:30

Redação Em Dia ES

Com tecmundo

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A fatura de energia solar pode apresentar mudanças na subclasse de consumo, medição de energia consumida e injetada, constante de multiplicação, consumo em kWh e taxa mínima, que é o custo de disponibilidade
Descubra como entender a fatura de luz com energia solar e quais são as diferenças básicas entre esse sistema sustentável e o sistema tradicional. Foto: Adriana Toffetti/A7 Press/Folhapress

O século 21 e suas implicações tecnológicas nos colocam a refletir constantemente em maneiras mais sustentáveis de se viver. Uma alternativa a já tradicional energia elétrica, que vem atraindo pessoas das mais variadas classes sociais, é a energia solar. Em linhas gerais, essa maneira de consumo de energia traz alguns benefícios a longo prazo para o planeta, além de ser um pouco mais barata do que os meios comuns.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), esse sistema funciona como “compensação de energia elétrica”, no qual o consumo é compensado pela geração solar, resultando em créditos de energia. Se você pensa em fazer uma migração na sua residência ou empresa, é preciso entender algumas questões fundamentais.

A fatura de energia solar pode apresentar mudanças na subclasse de consumo, medição de energia consumida e injetada, constante de multiplicação, consumo em kWh e taxa mínima, que é o custo de disponibilidade.

Sendo assim, logo abaixo, descubra como entender a fatura de luz com energia solar e quais são as diferenças básicas entre esse sistema sustentável e o sistema tradicional. Confira!

Energia solar: quais as principais diferenças com a energia elétrica?
Antes de mais nada, é preciso frisar que a energia solar pode ser entendida como uma energia renovável e, portanto, mais sustentável a longo prazo em nosso planeta, pois se regeneram.

Isso ocorre porque esse tipo de energia é proveniente de recursos naturais, como o Sol, a água, o vento e a biomassa. Nesse sentido, a energia elétrica tradicional também pode ser considerada, em parte, uma energia renovável, visto que as turbinas são agitadas por meio da força da água — em contraponto às energias não renováveis, como petróleo e gás natural, tendo em vista que utilizam combustíveis fósseis.

Segundo o Balanço Energético Nacional divulgado em 2021, cerca de 84,8% da energia elétrica do Brasil analisada em 2020 veio de fontes renováveis, como usinas hidrelétricas, biomassa, energia eólica e energia solar. E embora apareça nesta lista, a energia solar representou apenas 1,7% das fontes energéticas.

De maneira resumida, a energia solar é normalmente produzida a partir da captação dos raios solares em placas ou painéis fotovoltaicos. Esses elementos são capazes de converter o calor recebido por esses raios durante o dia em energia elétrica. Já os painéis térmicos, que também podem ser instalados em residências, utilizam o calor solar no aquecimento da água.

Pela internet, é possível comprar esses dois tipos de painéis por preços variáveis a depender da quantidade de Watts de potência desejada. Já a energia elétrica, conforme já citado, é produzida a partir de turbinas que funcionam com a força das águas dos rios. Em Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, por exemplo, está a Usina Hidrelétrica de Itaipu, umas das maiores da América Latina e do mundo.

De acordo com dados da Aneel, 90% da energia consumida em território brasileiro é proveniente das hidrelétricas. Apesar disso, há também um forte desenvolvimento de energia eólica em estados como Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará.

Energia solar: detalhes da fatura de luz para entender
Ao apresentar a energia solar logo acima, destacamos o entendimento da Aneel sobre a energia solar. Nesse contexto, a palavra “compensação” é imprescindível para entender o consumo de energia solar na sua fatura de luz, principalmente porque haverá a compensação do gasto elétrico por conta dos painéis solares.

Sendo assim, logo que a geradora se conecta à sua rede de distribuição, é criado uma espécie de sistema interno e específico que avalia a quantidade de consumo de energia elétrica compensado pela energia solar. Ou seja, é como se você recebesse um crédito para ser abatido no valor total a ser pago.

Há também o conceito de energia injetada que também pode surgir na fatura de luz após a instalação dos painéis solares. Esse termo tem relação com o sistema fotovoltaico e é importante saber disso para não se surpreender com todos os termos técnicos e desconhecidos que podem surgir.

Como funciona a medição de energia solar?
E há mais diferenças entre a fatura tradicional e a fatura com uso de energia solar. Para começar, a classe e o tipo de fornecimento também são descritos de uma nova forma. Assim, o local de consumo é considerado de Geração Distribuída com tipo de fornecimento Bifásico.

Já a medição apresenta duas linhas, com a segunda delas trazendo a energia injetada, ou seja, a energia que será abatida do consumo total. O consumo em kWh também passa a apresentar duas linhas. Na primeira, o valor que você teria de pagar se não tivesse a energia solar e a segunda o valor de compensação por meio da energia injetada.

Uma novidade nesse tipo de fatura é a taxa mínima, também conhecido como custo de disponibilidade. Levando em consideração que o sistema de energia solar não é suficiente para suprir o consumo de uma determinada unidade, a taxa mínima surge como um complemento que indica a conexão com a energia elétrica tradicional disponibilizada previamente pela rede de distribuição local.

Sendo assim, mesmo que haja uma compensação forte oriunda da energia injetada pelos painéis solares, ainda assim, sua fatura não será totalmente zerada e haverá um valor mínimo a ser pago.

Para finalizar, a fatura de luz ainda apresentará cobrança adicional de bandeiras e impostos gerais. Dependendo da modalidade tarifária, podem existir diferentes taxas a serem vistas de acordo com o horário de consumo e também por conta dos valores mínimos.

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