economia

Vendas no comércio retomam crescimento e tem alta de 3,9% no Espírito Santo

14 mar 2024 - 13:52

Redação Em Dia ES

Share
No acumulado do ano, volume de vendas caiu 0,7% e a receita nominal 0,4%. No acumulado dos últimos 12 meses, resultados ficaram em +2,3% e +2,1%, respectivamente
Vendas no comércio retomam crescimento e tem alta de 3,9% no Espírito Santo. Foto: Michal Collection

O volume de vendas do Varejo, que engloba oito atividades, cresceu 3,9% no Espírito Santo em janeiro quando comparado a dezembro de 2023. O resultado da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) foi divulgado nesta quinta-feira (14) pelo IBGE.

Compõe o Varejo as atividades combustíveis e lubrificantes; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; livros, jornais, revistas e papelaria; equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, além de outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Em janeiro, a receita nominal varejista no Espírito Santo fechou com alta de 4,1%. Comparando com o mesmo mês em 2023, houve queda de 0,7% no volume de vendas e de 0,4% na receita nominal.

No acumulado do ano, o volume de vendas caiu 0,7% e a receita nominal 0,4%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, os resultados ficaram em +2,3% e +2,1%, respectivamente.

Varejo ampliado
No cenário do Varejo ampliado, que engloba, além das atividades listadas, os veículos, motocicletas, partes e peças, além de material de construção, houve queda de 1,6% em janeiro 2024 comparado a dezembro 2023 e de 1,4% na receita nominal.

Janeiro 2024 comparado a janeiro 2023 aponta uma queda de 4,2% nas vendas e de 4,9% na receita nominal. No acumulado do ano: – 4,2% e -4,9%. Nos últimos 12 meses: +7,9% e +8,4%, respectivamente.

No Brasil
Nacionalmente, as vendas no comércio cresceram 2,5% em janeiro na comparação com dezembro. É o primeiro crescimento significativo desde setembro de 2023. Na época, o avanço fora de 0,8%.

É também a melhor evolução entre meses seguidos desde janeiro de 2023, quando a alta tinha sido igualmente de 2,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado do primeiro mês de 2024 ajuda a compensar a queda de 1,4% de dezembro de 2023. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, janeiro apresenta alta de 4,1%. Já no acumulado de 12 meses, o resultado é positivo em 1,8%.

Com os novos números, o varejo brasileiro se encontra 5,7% acima do patamar pré-pandemia da covid-19, de fevereiro de 2020, porém 0,8% abaixo de nível recorde, alcançado em outubro de 2020.

“O comércio varejista veio de 2 meses mais fracos, em que os resultados foram bastante abaixo do que poderíamos ter visto. Esse é um comportamento que foi observado não só em 2024, mas também em outros anos, quando, por exemplo, houve queda nas vendas no fim de 2022 e uma recuperação em janeiro”, explica o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Efeito Black Friday
Cinco das oito atividades pesquisadas avançaram em janeiro deste ano. Os destaques foram as de tecidos, vestuário e calçados (8,5%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,1%), que tiveram as principais influências sobre o resultado.

O pesquisador do IBGE explica que a evolução significativa de janeiro é também um efeito estatístico da Black Friday, que antecipou para novembro vendas que seriam realizadas em dezembro.

“Setorialmente, os resultados vieram com muita amplitude de crescimento em setores que tiveram queda grande no Natal, depois de concentrar as vendas na Black Friday. Isso aconteceu em tecidos, vestuário e calçados, móveis e eletrodomésticos; equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; e outros artigos de uso pessoal e doméstico, que, juntos, puxaram o crescimento do varejo em janeiro”.

As vendas de tecidos, vestuário e calçados caíram 6,9% no último mês de 2023. No caso de móveis e eletrodomésticos, o tombo foi ainda maior, 7,4%.

Os números de janeiro são comparados com uma base mais baixa de dezembro, sem contar que janeiro é também mês tradicional de queimas de estoque, que estimulam vendas.

Outro setor que teve ampliação de vendas em janeiro foi o de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que cresceu 0,9%. O comportamento desse segmento do varejo é importante, pois é o de maior peso na pesquisa, 55,5%. Janeiro foi o terceiro mês seguido no campo positivo, o que deixou o setor 9,9% acima do patamar pré-pandemia.

Campo negativo
Três atividades ficaram no campo negativo em janeiro: livros, jornais, revistas e papelaria (3,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,1%), terceira de maior peso na pesquisa; e combustíveis e lubrificantes (0,2%).

O IBGE identificou que as vendas do varejo em janeiro tiveram alta em 24 das 27 unidades da federação. Em queda, apenas Santa Catarina (1%), Minas Gerais (0,1%) e Maranhão (0,1%).

0
0
Atualizado: 08/04/2024 18:32

Se você observou alguma informação incorreta em nosso conteúdo, nos avise. Clique no botão ALGO ERRADO, vamos corrigi-la o mais breve possível. A equipe do EmDiaES agradece sua interação.

Comunicar erro

* Não é necessário adicionar o link da matéria, será enviado automaticamente.

A equipe do site EmDiaES agradece sua interação.