A apresentadora mais querida do País morreu em 29 de setembro do ano passado com homenagens dos familiares e amigos, entre eles personalidade ilustres como Silvio Santos, Roberto Carlos e Xuxa.
Amigo da apresentadora há 30 anos, Otávio Mesquita não consegue esquecer o seu primeiro encontro com a loira.
— Eu tinha 23 anos, vendia anúncios no programa dela. Fui vender uma margarina e me mandaram apresentar o produto para ela. Fiquei todo emocionado. Entrei no camarim e ela já foi me abraçando. Dizia: “Nossa, que moço bonito”! A partir daquele dia ela só me chamou de Mesquitinha.
Ele conta ainda que quase causou uma crise conjugal entre a apresentadora e marido Lélio Ravagnani. Em uma viagem à França, ele soube que a apresentadora também estava na capital francesa. O marido ficou furioso ao saber que o apresentador tinha deixado um recado no hotel.
— Ela dizia para o Lélio que eu tinha idade para ser filho dela. Depois, eu e ele ficamos amigos.
Ainda não completou um ano da morte de Hebe Camargo, mas a televisão brasileira já sente falta de sua rainha, título que carregou até o fim da vida. A apresentadora só saiu do ar quando sua saúde já estava muito debilitada por causa do câncer. Um pouco antes de morrer, Silvio Santos chegou a assinar a volta da loira para a emissora.
Otávio Mesquita diz que a conduta da apresentadora foi a maior herança que ela deixou. Em tempos de celebridades instantâneas, Hebe era um exemplo de “humildade e generosidade”.
— Ela falava que no começo da carreira era muito complicado ser mulher na televisão, tinha um preconceito enorme, mas ela sempre conseguiu passar por cima de tudo isso. A verdadeira herança que ela deixa para as mulheres e para todo mundo que está na televisão é a simplicidade. Ela sabia fazer o bem. Não tinha essa coisa de subcelebridade, assessor de imprensa, manager. Ser famoso é ser Hebe Camargo. Todo mundo quer ser Hebe. Eu quero ser, Faustão quer, Silvio Santos quer ser Hebe.
O apresentador revelou que deve fazer uma homenagem para ela neste aniversário.
— Na década de 1980, ela tinha o costume de comemorar o aniversário em casa com altas festas black tie. Eu e mais uns 15 amigos próximos devemos fazer alguma coisa para comemorar o aniversário.
Redação Portal Ouro Negro
Fonte: entretenimento.r7.com – Bruna Ferreira