Por ocasião do Dia Mundial Contra a Raiva, comemorado na próxima sexta-feira (28), o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) alerta para os cuidados necessários para combater a doença, sobretudo em herbívoros, cuja responsabilidade de controle cabe ao Instituto.
A raiva é uma doença grave, de evolução fatal, que pode acometer todos os mamíferos, inclusive os seres humanos. A raiva em herbívoros – que afeta animais que se alimentam de ervas ou vegetais, como os bovídeos, caprinos, ovinos e equídeos – é transmitida principalmente pelos morcegos hematófagos (que se nutrem de sangue).
O coordenador do Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros no Espírito Santo, Luiz Carlos Barboza Tavares, explica que é importante conscientizar os produtores quanto à importância da vacinação periódica do rebanho e a comunicação com o Idaf em casos de suspeita da doença ou ataques de morcegos na propriedade. “A vacinação é fundamental, pois reduz a chance dos animais contraírem a doença, evitando prejuízos aos produtores com a perda dos animais”, diz.
Prevenção
Os animais acima de três meses de idade devem ser vacinados anualmente. Se for a primeira dose, é necessário repetir o procedimento após 30 dias. Em algumas situações, como locais com muitos registros de ataques de morcegos, a vacina deve ser aplicada de seis em seis meses.
É importante, ainda, que o produtor rural esteja atento aos sintomas nos animais, como mudança de comportamento, salivação excessiva, andar cambaleante, queda devido à paralisia de membros e dificuldade de deglutir alimentos e ingerir líquidos.
Redação Portal Ouro Negro