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Brincadeiras do tempo da “vovó” estimulam a criatividade das crianças nos dias atuais

17 mar 2013 - 07:10

Redação Em Dia ES

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Videogame, laptop infantil, jogos eletrônicos em computadores, tablets e celulares, as modernidades que cercam o universo da criançada são grandes. Há algumas décadas era difícil vê-las passando tanto tempo em frente à uma tela. Hoje o hábito faz parte da realidade dos pequenos, que já crescem inteirados com o mundo digital. No entanto, mesmo rodeados pelas tecnologias, as brincadeiras não devem restringir-se apenas a essas opções, que estimulam pouco a interação social. Atividades da época da “vovó” são uma alternativa para que as crianças fiquem menos tempo presas aos eletrônicos.

Independente da época e ultrapassando gerações, essas brincadeiras fazem o maior sucesso entre a criançada e são mais do que um simples momento de pura folia. Pega-pega, pique-bandeira, amarelinha e batata quente, podem exercer um papel socioeducativo, trazer benefícios emocionais e mentais, auxiliar no senso cognitivo e contribuir no modo em que a criança se expressa e descobre o mundo. A diversão será garantida ao realizar qualquer jogo com segurança: brincadeiras com uso de material adulto ou objetos cortantes devem ser feitas sob a supervisão de um responsável; produtos que possam causar alergias devem ser evitados para não causar nenhum risco à saúde.

A professora do curso de Pedagogia da Faculdade Pitágoras de Linhares, Adriana Nunes Rigão, recomenda que as atividades sejam oferecidas de acordo com cada faixa etária. Por exemplo, as crianças de até cinco anos, aprendem mais em brincadeiras grupais, como as cirandas de roda, nas quais são trabalhados a expressão corporal e verbal, bem como o aumento do vocabulário; a amarelinha, que auxilia no desenvolvimento motor; os jogos de “faz de conta”, que favorecem a imaginação, a imitação e a afetividade; e os quebra-cabeças, que estimula o raciocínio, a concentração e a psicomotricidade.

Já no que diz respeito aos meninos e meninas entre cinco e dez anos, o diferencial  é estimular jogos que prendam a atenção e movimentem bastante a garotada. Alguns exemplos são pega-pega, esconde-esconde, desenho, jogos que envolvam letras e números, “o mestre mandou”, jogo da forca, jogos de tabuleiro, jogo de adivinhação ou imitação, atividades com dança e jogos coletivos de mesa. A brincadeira fica melhor ainda se for feita ao ar livre, tornando-se mais atrativa e permitindo uma interação maior com o espaço exterior.

Filhos únicos também têm opções quando não estão com os amiguinhos. “Para filhos únicos, brincadeiras com jogos simbólicos, como casinha, carrinhos e escolinha são importantes para o desenvolvimento da imaginação e criatividade. Além destas atividades, a criança pode se interessar por desenhos, livros, pinturas, jogos de montar e jogos de memória”, explica a docente. Participar de tarefas cotidianas da casa, como na culinária ou em pequenos afazeres domésticos também farão com que se sintam importantes dentro do grupo familiar.

Quanto aos jogos eletrônicos, a especialista alerta que não é preciso evitá-los. O ideal é monitorar o tempo que a criança se dedica aos jogos. “Os videogames e computadores serão vilões apenas se o tempo dedicado for excessivo. É necessário um equilíbrio, pois todo o excesso é prejudicial”, pontua. Esse tipo de atividade, ao contrário do que se imagina, auxilia no desenvolvimento infantil ao ativar e exercitar áreas do cérebro que ajudam a melhorar o raciocínio lógico para a resolução de problemas, superar desafios, aumentar os reflexos, desenvolver coordenação visual e auditiva e treinar novos idiomas.

Redação Portal Ouro Negro

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Atualizado: 17/03/2013 07:10

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