Adriano de Souza, o Mineirinho, não foi o campeão no Rio Pro, terceira etapa do Circuito Mundial de surfe. Mas depois de duas finais seguidas, o brasileiro deixou o Rio de Janeiro no topo do ranking mundial. Apesar de destacar que ainda falta muita coisa a ser disputada, o surfista admite que a responsabilidade aumenta a partir de agora.
Não é a primeira vez que ele alcança o topo do ranking. Em 2011, Mineirinho chegou ao primeiro lugar da corrida pelo título mundial ao conquistar o campeonato no Rio. Naquele ano, terminou a temporada em quinto, desempenho que repetiu na temporada seguinte.
– No momento estou em primeiro, mas ainda falta muito, são muitas etapas, e isso agora não significa tanto. Todo surfista tem vontade de estar no primeiro lugar, mas o que importa é no fim do ano. Nesse momento vai surgir essa pressão da minha primeira colocação, de ver até quando consigo segurar. Já tive essa experiência antes e hoje sei lidar com isso. Estou sempre em busca de evolução e isso vai exigir o meu melhor – disse Adriano.
A pressão maior faz com que ele já pense na programação para a próxima etapa do circuito, em Fiji, entre os dias 2 e 14 de junho. Pretende chegar antes para se adaptar ao local de competição, abrindo mão da disputa do WQS Prime de Saquarema (RJ), que começa nesta terça-feira e pode durar até o domingo.
– Vou tentar chegar um pouco mais cedo para me adaptar o quanto antes, até porque tem o fuso horário. Por isso não devo ir para Saquarema. Já tive bons resultados em Fiji. Fiz as quartas no ano passado, já fiquei em terceiro (em 2008). É mais ou menos o que busco de resultado, no mínimo chegar nas semis. Sendo sincero, essa final no Rio foi um resultado bem expressivo para mim – afirmou Mineiro, que perdeu para o americano CJ Hobgood na semi de 2008 e nas quartas de 2012 em Fiji.
Depois de três etapas disputadas, de dez no total, Adriano é o líder do ranking com 18.500 pontos, apenas 250 a mais do que o segundo colocado, o sul-africano Jordy Smith, campeão no Rio. O australiano Mick Fanning (18.200) aparece na terceira posição, seguido do americano Kelly Slater (16.950). Os surfistas descartam os dois piores resultados.
Fonte: Globoesporte.com